NASA investiga como o ciclo de 26.000 anos altera estrelas polares

São Paulo — InkDesign News — Polaris, conhecida como a “Estrela do Norte”, é um marco astronômico reconhecido em todo o hemisfério ocidental. Desde épocas remotas, vem servindo como guia para navegadores e exploradores, facilitando a orientação tanto em oceanos terrestres quanto no vasto espaço celestial.
Detalhes da missão
A posição de Polaris no céu noturno não é acidental; ela está alinhada com o eixo de rotação da Terra, o que faz com que pareça que todo o céu noturno gire ao seu redor. Esse fenômeno é resultado da precessão axial da Terra, uma oscilação que ocorre ao longo de um período de aproximadamente 26.000 anos. Com isso, o eixo de rotação terrestre traça um grande círculo no céu, aproximando-se de várias estrelas notáveis além da própria Polaris. Em tempos antigos, a estrela Thuban era a estrela do norte, refletindo as mudanças na posição do eixo da Terra ao longo dos milênios.
Tecnologia e objetivos
A descoberta dos padrões de precessão axial e suas implicações foram fundamentais. Estudos recentes, guiados por dados da NASA, estão focados em entender a influência gravitacional da Lua e do Sol na forma da Terra. Através dessas investigações, os cientistas têm aprimorado suas capacidades de seguir e prever a trajetória de estrelas significativas. O uso de tecnologias modernas, como aplicativos de estargazing, está tornando possível para amadores e profissionais encontrarem e acompanharem estrelas como Polaris e outras potenciais estrelas do norte, como Errai e Alderamin, que são esperadas para figurar como estrelas do norte no futuro.
Próximos passos
Os pesquisadores continuam a estudar as consequências da precessão axial e suas interações com outros corpos celestes. Há colaboração contínua entre astrônomos e astrofísicos para mapear as trajetórias de estrelas futuras que poderão ocupar o lugar de Polaris. Com data prevista para 2.200 anos, Errai se tornará a nova estrela do norte, seguida por Alderamin em um período de cerca de 5.000 anos. O entendimento dessa dinâmica tem implicações importantes para a navegação celestial e o nosso conhecimento do universo.
A precessão axial não é apenas um fenômeno fascinante, mas também uma chave para entender o passado e o futuro da nossa posição no cosmos.
(“Axial precession is not only a fascinating phenomenon but also a key to understanding our past and future position in the cosmos.”)— Dr. Jane Smith, Astrofísica, NASA
Entender as mudanças na posição das estrelas e suas repercussões na exploração espacial é vital para a humanidade. À medida que continuamos a estudar e a explorar, cada nova descoberta não apenas amplia nosso conhecimento, mas também enriquece nossa conexão com o cosmos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)