
São Paulo — InkDesign News — A NASA está mudando sua estratégia de comunicação para Missões em Marte, buscando adquirir conectividade como um serviço, na expectativa de fortalecer a coleta de dados das missões com apoio do setor privado.
Detalhes da missão
A nova abordagem da NASA envolve a combinação de ativos da agência com infraestrutura comercial. O projeto visa substituir a rede de relés atual, que depende de orbitadores como o Mars Reconnaissance Orbiter e MAVEN. Esses orbitadores capturam dados de rovers e landers e transmitem para as antenas da Deep Space Network na Terra.
“A agência está buscando soluções para aumentar os ativos em envelhecimento.”
(“The agency is seeking solutions to augment these aging assets.”)— Representante da NASA
Orçamento e cronograma
O pedido atual da NASA é para estudos de capacidade e não para compra imediata de hardware. Os objetivos incluem um “trunkline lunar” entre a Lua e a Terra e comunicações de ponta a ponta para Marte. Este desafio exige planejamento para contornar a vasta distância, latências longas e interferências solares periódicas.
“Qualquer arquitetura deve enfrentar o vasto espaço entre a Terra, a Lua e Marte.”
(“Any architecture must contend with the vast distance between Earth and the Moon and Mars.”)— Representante da NASA
Resultados científicos
O impacto dessa mudança pode ser significativo, permitindo uma presença humana permanente na Lua e eventualmente em Marte. Até agora, empresas como Blue Origin e Rocket Lab apresentaram propostas para desenvolver orbitadores de telecomunicações para Marte. A NASA já financiou estudos conceituais que exploram serviços de comunicação de próxima geração.
“O objetivo a longo prazo é transformar a agenda de exploração planetária da NASA.”
(“The long-term goal is to transform the agency’s planetary exploration agenda.”)— Representante da NASA
Com o crescente interesse do setor privado em participar dessas missões, a NASA está preparando o terreno para uma nova era na exploração espacial. A implementação dessas tecnologias poderá oferecer soluções mais robustas para a comunicação interplanetária.
Fonte: (TechCrunch – Space & Exploração)