
São Paulo — InkDesign News — A lua cheia de junho, conhecida como “Strawberry Moon”, foi visível na noite passada, proporcionando aos observadores do céu uma exibição rara, que acontece uma vez a cada 18 anos, enquanto se movia baixa no horizonte sul.
Detalhes da missão
O fenômeno foi observado na madrugada do dia 11 de junho de 2025, às 3:44 a.m. EDT (0744 GMT), quando a lua cheia se destacou como a mais baixa em quase duas décadas. Este evento deve-se a um fenômeno orbital conhecido como “grande estagnação lunar”, ocorrência que se dá ao longo de um período de dois anos, quando a inclinação da órbita da lua em relação ao equador celestial da Terra atinge seu ponto máximo.
Tecnologia e objetivos
Durante a grande estagnação lunar, a lua é vista oriunda de posições extremas no horizonte, traçando um caminho muito alto ou muito baixo através do céu noturno, dependendo da época do ano. A lua cheia de junho também coincide com o solstício de inverno no hemisfério sul, o que significa que ela normalmente não alcança grandes altitudes. A estagnação lunar acentua esse efeito, tornando a “Strawberry Moon” a lua cheia mais baixa registrada em quase duas décadas. “A lua pode ser vista subindo e se pondo em posições ainda mais extremas”, afirmou um astrofísico.
Próximos passos
Os fotógrafos do mundo todo capturaram imagens impressionantes desse evento. Marwella Zhang, por exemplo, conseguiu um retrato detalhado da lua sobre a Ilha Bangka, na Indonésia. Em suas palavras:
Apenas após o pôr do sol, o céu começou a clarear.
(“After sunset, the sky was starting to get clear.”)— Marwella Zhang, Fotógrafa
Os observadores que perderam a lua cheia não precisam se preocupar, pois o disco lunar continuará a parecer quase completamente iluminado nos próximos dias, permitindo oportunidades adicionais de observação e fotografia.
O impacto desse evento na ciência da astronomia é notável, pois fornece dados sobre os ciclos de órbita e as interações da lua com a Terra, ampliando nosso entendimento sobre fenômenos celestes. A evolução de técnicas de observação e captura de imagens também enriquece nosso conhecimento sobre os corpos celestes.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)