
São Paulo — InkDesign News — A pesquisa recente sugere que fenômenos ópticos atmosféricos, como halos e glórias, podem não ser exclusividade da Terra, mas também ocorrer em exoplanetas. Esses fenômenos são resultado da interação entre luz e cristais presentes nas atmosferas dos planetas.
Detalhes da missão
A investigação, conduzida por pesquisadores que utilizam dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST), foca em corpos celestes localizados a milhares de anos-luz de distância. A pesquisa explora a presença de cristais em atmosferas de exoplanetas, afirmando que “é uma questão de identificar esses fenômenos e entender suas causas”
(“it’s just a matter of spotting them and finding out why they occur”). — Autor Estudioso, Pesquisador
A equipe focou no exoplaneta WASP-17 b, localizado a 1.300 anos-luz da Terra, conhecido por suas altas temperaturas e pressão atmosférica que permite a formação de cristais de quartzo, possivelmente responsáveis pelos fenômenos observados.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos do JWST são projetados para captar dados sensíveis sobre a composição atmosférica. Através da análise de cristais de quartzo, os pesquisadores buscam revelar como esses cristais podem gerar fenômenos ópticos únicos, semelhantes aos que observamos sobre a Terra, como glórias e denominações de halos. “A forma como os cristais estão orientados pode afetar os tipos de fenômenos que conseguimos observar”
(“the orientation of these crystals can dictate the types of optical phenomena you can see”). — Cientista, Astrofísico
As metas científicas incluem não apenas a identificação de tais fenômenos, mas também a ampliação do nosso conhecimento sobre a dinâmica atmosférica em exoplanetas com características comparáveis às da Terra.
Próximos passos
Os pesquisadores planejam ampliar o escopo da investigação, buscando colaborações com outras agências e instituições para compartilhar dados coletados. A equipe pretende realizar análises adicionais para determinar a presença e a estrutura de outros tipos de cristais que poderiam influenciar a ótica atmosférica nos exoplanetas. Uma serie de observações está agendada para os próximos meses.
A exploração de fenômenos ópticos, como os analisados, contribui significativamente para o avanço da exploração espacial e aumenta nossa compreensão sobre a composição atmosférica de mundos distantes. O conhecimento adquirido através desses estudos pode fornecer insights valiosos na busca por planetas habitáveis e na compreensão das dinâmicas atmosféricas do universo.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)