
São Paulo — InkDesign News — O Telescópio Espacial Hubble, em órbita desde 1990, continua a proporcionar imagens icônicas do cosmos, revelando detalhes de galáxias distantes, a formação de estrelas e a natureza das nebulosas, desafiando nossos limites de compreensão sobre o universo.
Detalhes da missão
O Telescópio Hubble, que opera em uma órbita baixa da Terra a cerca de 547 km de altitude, foi lançado a bordo do ônibus espacial Discovery em 24 de abril de 1990. Desde então, a missão tem se concentrado na captura de dados e imagens de fenômenos astronômicos a partir de sua carga útil de diversos instrumentos, como o Wide Field Camera 3 e o Cosmic Origins Spectrograph. Com um tempo de operação que ultrapassa três décadas, o telescópio já passou por várias manutenções e atualizações que aprimoram suas capacidades de observação.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos do Hubble são projetados para operar em uma variedade de comprimentos de onda, incluindo o ultravioletas e o infravermelho próximo. Essa versatilidade permite que ele explore aspectos da formação de planetas, a estrutura das galáxias e a evolução estelar. Como mencionado:
“O Hubble não é apenas uma câmera no espaço; é uma máquina do tempo, possibilitando a observação de eventos que ocorreram há bilhões de anos.”
(“It’s not just a camera in space; it’s a time machine, peering billions of years into the past.”)— John M. Grunsfeld, Astronauta e Cientista da NASA
Próximos passos
As investigações em andamento para o Hubble incluem a detecção de sinais de luz de exoplanetas e estudos relacionados à energia escura. Em colaboração com instituições científicas internacionais, novas missões de observação estão programadas para ampliar o alcance de suas descobertas, prevendo um futuro onde a continuidade de suas operações poderá ainda revelar mais sobre os mistérios do universo.
O impacto do Telescópio Hubble na exploração espacial e no entendimento da física cósmica é inegável, moldando nossa percepção do espaço e inspirando futuras gerações de cientistas e curiosos sobre o cosmos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)