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Space & Exploração

NASA elucida características semelhantes a coroas em Vênus

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São Paulo — InkDesign News — Cientistas propuseram uma nova explicação para as características geológicas gigantes, em forma de coroa, da superfície de Vênus. A pesquisa sugere que uma “tela de vidro” no manto do planeta pode estar retendo calor e conduzindo correntes lentas que possibilitam a formação dessas estruturas.

Detalhes da missão

O estudo foi publicado em 16 de setembro na revista PNAS e é liderado pela doutoranda Madeleine Kerr, da Scripps Institution of Oceanography, Universidade de San Diego. Os pesquisadores mapearam mais de 700 coronae na superfície de Vênus, que se destacam como características únicas quando comparadas à Terra.

Tecnologia e objetivos

A pesquisa utilizou modelos computacionais para simular como plumas de rochas quentes podem emergir a partir do manto de Vênus. “A camada de fluido quente presa entre 600 e 740 km de profundidade fornece uma fonte global de instabilidades térmicas de menor escala”, afirmam os pesquisadores. “Essas plumas têm uma ampla gama de tamanhos, pois não obedecem necessariamente à teoria clássica das camadas de limite”, acrescentaram.

A atual compreensão do planeta Vênus é análoga à era pré-tectônica dos anos 60, pois atualmente carecemos de uma teoria unificadora equivalente capaz de vincular como a transferência de calor do interior do planeta se manifesta nas características tectônicas e magmáticas observadas na superfície de Vênus.
(“The current state of knowledge of the planet Venus is analogous to the 1960’s pre-plate tectonic era because we currently lack an equivalent unifying theory capable of linking how heat transfer from the planet’s interior gets manifested into the tectonics and magmatic features observed on Venus’ surface.”)

— David Stegman, Professor de Geociências, Scripps Institution of Oceanography

Próximos passos

Os cientistas alertaram que mais pesquisas são necessárias para modelar a dinâmica das plumas em três dimensões, considerar o derretimento tanto no interior quanto na superfície, incluírem composições diferentes do manto e rastrear as mudanças ao longo de toda a história de Vênus. Essas etapas ajudarão a revelar como o calor e os movimentos do interior de Vênus moldam suas coronae.

Acreditamos que o que encontramos é a chave para desbloquear o mistério da origem dessas coronae.
(“We think what we found is the key to unlocking the mystery of the origin of these coronae.”)

— Madeleine Kerr, Doutoranda, Scripps Institution of Oceanography

A descoberta pode ter implicações significativas para o avanço da exploração espacial e para o entendimento das forças geológicas que moldam planetas. O estudo da dinâmica interna de Vênus não só oferece insights sobre o planeta em si, mas também sobre os processos que governam outros corpos celestes em nosso sistema solar.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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