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Space & Exploração

NASA descobre planetas em formação em ambientes extremos

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São Paulo — InkDesign News — Astrônomos utilizando o Telescópio Espacial James Webb (JWST) investigaram uma das regiões mais intensamente radiativas de formação estelar da Via Láctea, revelando que planetas semelhantes à Terra podem se formar mesmo em ambientes galácticos adversos. A pesquisa sugere que condições hostis, anteriormente consideradas impeditivas para a formação de planetas, podem, na verdade, abranger a criação de mundos habitáveis.

Detalhes da missão

As observações foram publicadas em 20 de maio na revista The Astrophysical Journal. A equipe se concentrou em XUE 1, um disco protoplanetário em torno de uma estrela jovem, para explorar suas características, incluindo tamanho, massa, temperatura e composição química. Embora XUE 1 esteja situado 5.500 anos-luz de distância, as condições que ele enfrenta incluem uma radiação ultravioleta (UV) altamente intensa, muito além do que nosso sistema solar já experimentou.

“Em fato, se XUE 1 estivesse na localização do nosso sol, receberia 100.000 vezes menos energia UV a cada segundo do que recebe atualmente.”
(“In fact, if XUE 1 was placed at the location of our solar system’s sun, it would receive 100,000 times less UV energy every second than it does right now.”)

— Bayron Portilla Revelo, Pesquisador Pós-Doutoral, Penn State

Tecnologia e objetivos

O JWST, equipado com o Instrumento de Infravermelho Médio (MIRI), possibilitou a captura de dados em comprimentos de onda infravermelho médio, essenciais para observar discos protoplanetários distantes. Utilizando dados coletados em 2023, a equipe também analisou informações do Telescópio Hubble e do Telescópio Espacial Spitzer. A modelagem termodinâmica foi aplicada para simular a interação entre luz, calor e reações químicas no disco protoplanetário XUE 1.

“Este modelo oferece uma grande vantagem ao estudar discos formadores de planetas, pois permite que astrônomos explorem detalhes como a quantidade de material disponível para a formação de planetas.”
(“Thermochemical models offer a big advantage for studying planet-forming disks because they let astronomers explore details such as how much material is available to form planets.”)

— Bayron Portilla Revelo, Pesquisador Pós-Doutoral, Penn State

Próximos passos

A pesquisa encoraja a realização de investigações adicionais em regiões expostas a intensas radiações UV de estrelas massivas próximas. O objetivo é compreender como essas condições afetam discos em torno de estrelas de diferentes massas e tamanhos, elucidando o processo de formação de sistemas planetários.

As descobertas sugerem que a formação planetária pode ser mais resiliente do que se supunha anteriormente, ampliando os ambientes nos quais mundos potencialmente habitáveis podem surgir. Este avanço promete oferecer uma visão rara sobre os diversos berçários estelares em nossa galáxia.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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