
São Paulo — InkDesign News — Na Estação Espacial Internacional (ISS), astronautas, sob a liderança do comandante Takuya Onishi da JAXA e da engenheira de voo da NASA, Nichole Ayers, realizam uma coleta de sangue em 2025 para investigar os efeitos da microgravidade na saúde humana.
Detalhes da missão
A missão ocorre na ISS, uma plataforma orbital que opera a cerca de 402 km da Terra, na baixa órbita terrestre. A coleta de sangue, parte do projeto de investigação Immunity Assay, busca сигнs de estresse celular em um ambiente de microgravidade. Espera-se que este estudo contribua para a compreensão de como a ausência de gravidade e outros fatores espaciais impactam o sistema imunológico dos astronautas, levando a potenciais problemas de saúde durante e após as missões.
Tecnologia e objetivos
Os instrumentos utilizados para a coleta de sangue são especialmente projetados para funcionar em um ambiente com gravidade quase inexistente, onde os fluidos não se comportam da mesma forma que na Terra. Durante o processo, é crucial que a amostra não flutue ou seja derrubada. “A microgravidade efetivamente desafia os métodos tradicionais de coleta e manuseio de amostras,” afirma Onishi, destacando os esforços da equipe para superar essas dificuldades.
(“Microgravity effectively challenges traditional methods of sample collection and handling,” says Onishi.)
O projeto também investiga como fatores como radiação e ciclos de sono alterados afetam a saúde celular e o sistema imunológico dos astronautas. A análise do sangue permitirá identificar marcadores de estresse, níveis de células imunológicas e outras alterações que podem ser observadas pelo pessoal de terra, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde para a tripulação.
Próximos passos
À medida que a coleta de sangue avança, os pesquisadores planejam realizar análises detalhadas das amostras para elucidar as respostas fisiológicas às condições espaciais. Espera-se que esta pesquisa colabore com futuros voos espaciais, permitindo que as agências espaciais ajustem seus protocolos médicos. “Precisamos entender melhor como o espaço afeta nossos corpos para garantir a saúde das futuras missões de longa duração,” diz Ayers.
(“We need to better understand how space affects our bodies to ensure the health of future long-duration missions,” says Ayers.)
Os resultados deste estudo podem não apenas melhorar a segurança e a eficácia das missões tripuladas, mas também proporcionar um novo conhecimento sobre a biologia humana, contribuindo para a exploração do espaço e seu impacto na saúde humana.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)