
São Paulo — InkDesign News — Em sua trajetória de 13 anos, o rover Curiosity da NASA continua a desvendar mistérios sobre Marte, enquanto aprende a operar de forma mais autônoma e eficiente.
Detalhes da missão
Desde seu pouso na Cratera Gale em 2012, o Curiosity percorreu mais de 35 quilômetros, coletando dados sobre camadas de rocha e analisando o solo marciano. A missão tem como principais objetivos entender o passado de Marte, incluindo a descoberta de indícios que o planeta já possuiu água líquida e condições que poderiam ter suportado vida microbiana.
Tecnologia e objetivos
O Curiosity é alimentado por um gerador termoelétrico de radionuclídeos (MMRTG), que converte o calor da decomposição do plutônio em eletricidade. À medida que o plutônio se degrada, a capacidade de produzir energia diminui, o que impacta diretamente a eficiência das operações do rover. Para otimizar este recurso, a equipe de engenharia consolidou atividades como dirigir, fotografar e transmitir dados, reduzindo a duração das operações diárias e economizando energia. Segundo Reidar Larsen, “nós éramos mais como pais cautelosos no início da missão. É como se nosso rover adolescente estivesse amadurecendo e estamos confiando nele para assumir mais responsabilidades.”
“É como se nosso rover adolescente estivesse amadurecendo e estamos confiando nele para assumir mais responsabilidades.”
(“It’s as if our teenage rover is maturing, and we’re trusting it to take on more responsibility.”)— Reidar Larsen, Engenheiro de Sistemas de Voo, NASA
Próximos passos
Atualmente, o Curiosity investiga formações rochosas intrigantes, como uma recentemente fotografada em 24 de julho de 2025, chamada “Paposo”, que se assemelha a um coral. Essa formação, que pode ter se desenvolvido em um Marte muito mais úmido, é um exemplo das históricas interações de água com rochas no planeta. A equipe da NASA planeja continuar explorando a área e coletar mais dados para entender as condições ambientais do Marte antigo. A saúde do rover permanece robusta, possibilidade que é atribuída a inovações tecnológicas e novas rotinas de economia de energia.
Em um mundo em que a exploração espacial é fundamental para expandir o conhecimento humano, a continuação da missão do Curiosity não apenas ajuda a esclarecer o passado de Marte, mas também abre caminhos para futuras investigações interplanetárias.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)