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Space & Exploração

NASA analisa rocha da missão Apollo 17 e revela história lunar

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São Paulo — InkDesign News — Uma rocha aparentemente comum coletada da superfície da Lua há mais de 50 anos pelos astronautas da Apollo 17, Gene Cernan e Harrison Schmitt, pode transformar nossas perspectivas sobre os primórdios da Lua e, por consequência, do sistema solar.

Detalhes da missão

A amostra de rocha, catalogada simplesmente como 76535, foi coletada durante a missão Apollo 17, a última missão tripulada à Lua, realizada em dezembro de 1972. A rocha apresenta características químicas que indicam que se formou a cerca de 50 quilômetros de profundidade na crosta lunar e foi datada como tendo estado na superfície lunar por 4,25 bilhões de anos.

Tecnologia e objetivos

Simulações recentes demonstram que a rocha 76535 provavelmente se formou sob o solo encontrado no local de pouso da Apollo 17, no Vale Taurus–Littrow, na borda oriental do Mar da Serenidade. “Buscamos uma explicação mais simples e local”, afirmou Evan Bjonnes, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, acrescentando que os modelos mostraram que grandes impactos podem trazer rochas profundas à superfície sem superaquecer.

“Buscamos uma explicação mais simples e local.
(“We sought a simpler, local explanation.”)

— Evan Bjonnes, Pesquisador, Lawrence Livermore National Laboratory

Os modelos sugerem que, durante estágios finais de um impacto que gerou o Mar da Serenidade, o solo recém-formado de um crateras pode colapsar, permitindo que até 140.000 quilômetros cúbicos de material sejam empurrados em direção à superfície de maneira menos agressiva do que um impacto direto.

Próximos passos

Com os astronautas se preparando para retornar à Lua, há uma oportunidade ideal para confirmar essas descobertas. “Essa rocha pode ser pequena, mas carrega uma grande história sobre a história inicial da Lua”, observa Bjonnes. Se a rocha 76535 teve origem há 4,25 bilhões de anos, isto implica que o Mar da Serenidade também se formou nessas mesmas épocas, 300 milhões de anos mais antigo do que teorias anteriores sugeriam.

“Essa rocha pode ser pequena, mas carrega uma grande história sobre a história inicial da Lua.
(“This rock may be small, but it carries a huge story about the moon’s early history.”)

— Evan Bjonnes, Pesquisador, Lawrence Livermore National Laboratory

Esse ajuste na cronologia também poderá afetar a avaliação de outros bacias de impacto lunar. Alterações na cronologia de eventos de impacto na Lua podem influenciar a compreensão do ambiente inicial da Terra e do sistema solar.

A exploração contínua da Lua promete desvendar mais segredos sobre a formação de nosso sistema solar, enriquecendo nosso conhecimento sobre os processos que moldaram não apenas a Lua, mas também a Terra e seus vizinhos.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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