
São Paulo — InkDesign News — Inúmeros vilões têm permeado o vasto universo de “Star Trek”, mas a recente introdução da vidaform Vezda em “Through the Lens of Time”, da série “Strange New Worlds”, se destaca por sua capacidade de evocar terror e complexidade. Ao longo da história da franquia, a essência do medo pode ser tão impactante quanto a tecnologia que se vê nas naves.
Detalhes da missão
O episódio mais recente da terceira temporada apresenta a equipe do Enterprise enfrentando um novo antagonista, a Vezda, provavelmente a ameaça mais intrigante desde os Borg. A vidaform não é apenas um inimigo; sua complexidade reside na sua origem não-corpórea e em como a trama interage com conceitos de tempo e realidade. O enredo se desenvolve com o Ensign Gamble, em sua primeira missão, abrindo um dispositivo que libera uma energia devastadora, levando à sua assimilação por esse ser.
Tecnologia e objetivos
A narrativa não se injustapõe apenas aos elementos de ciência ficcional, mas também mergulha em questões filosóficas sobre a existência do bem e do mal. A construção do cárcere que aprisiona a Vezda é particularmente digna de nota, apresentando uma estrutura onde dimensões se cruzam e as leis da causa e efeito tornam-se distorcidas. Em uma citação intrigante, Pelia, a engenheira-chefe, reflete:
“Esse ser é mais antigo do que qualquer coisa que já vi. Não tenho uma maneira científica de expressar isso, mas me causa arrepios.”
(“This thing is older than anything I’ve ever seen. I’ve no scientific way of putting this, but whatever it is, it gives me the heebie-jeebies.”)— Pelia, Engenheira-Chefe, “Strange New Worlds”
Próximos passos
Conforme a série avança, a equipe do Enterprise perceberá que a instalação, agora revelada como uma prisão complexa, proporciona oportunidades para desenvolvimentos futuros. As implicações da presença da Vezda podem não apenas transformar o longo arco da história de “Star Trek”, mas também provocar uma reavaliação de tradições narrativas estabelecidas. A batalha contra a entidade que se apropria do corpo de Gamble levanta questões sobre a continuidade da identidade e a luta contra forças malignas que transcendem a tecnoescola conhecida.
“A morte de Gamble é uma grande perda, mas já sabemos que essa nova ameaça persistirá.”
(“Gamble’s death is a significant loss, but we already know this new threat will persist.”)— Dr. M’Benga, Médico da nave, “Strange New Worlds”
Esse retorno ao sobrenatural dentro do contexto de “Star Trek” desafia as noções tradicionais da franquia e eleva a tensão em um espetáculo onde o desconhecido se torna palpável. Com a forma como Gamble sucumbiu ao domínio da Vezda, o futuro promete uma jornada sombria e cheia de ação para a tripulação do Enterprise, enquanto tentam lidar com forças que vão além do físico. O impacto da exploração e os próximos desenlaces provavelmente moldarão as futuras temporadas, mantendo os espectadores na expectativa por mais histórias e desafios intergalácticos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)