
Brasília — InkDesign News — O programa Minha Casa, Minha Vida foi responsável por mais de 50% das unidades habitacionais contratadas no setor imobiliário em 2024, segundo declaração do ministro das Cidades, Jader Filho, durante evento em Brasília nesta terça-feira (6). O setor apresentou crescimento relevante em meio a variáveis econômicas como juros e inflação.
Panorama econômico
Em um cenário global marcado por pressões inflacionárias e ajustes nas políticas monetárias, o Brasil registrou crescimento econômico de 3,8% no ano passado. O setor de construção civil, impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, destacou-se com aumento de 5,1% no Produto Interno Bruto (PIB). Em Brasília, o governo promoveu a ampliação do crédito imobiliário para a classe média por meio da Faixa 4 do programa, ofertando condições financeiras diferenciadas em um ambiente de taxa básica de juros elevada.
Indicadores e análises
Conforme informado pelo ministro Jader Filho, “O Minha Casa, Minha Vida foi responsável no ano passado por mais de 50% de tudo aquilo que foi lançado no setor imobiliário no país. Batemos o primeiro recorde em 2023, quando alcançamos 492 mil unidades habitacionais contratadas”.
(“The Minha Casa, Minha Vida program was responsible last year for more than 50% of everything launched in the real estate sector in the country. We broke the first record in 2023, reaching 492 thousand housing units contracted.”)
— Jader Filho, Ministro das Cidades
Em 2024, o total contratado já alcança 605 mil unidades, com expectativa de ultrapassar 700 mil até o final do ano. A meta governamental é chegar a 3 milhões de unidades habitacionais contratadas em quatro anos.
O financiamento disponibilizado permite a compra de imóveis de até R$ 500 mil, com prazo de até 420 meses para quitação e taxa de juros reduzida para 10,5%, abaixo do padrão bancário para a classe média, situado em 12%.
“Além de oferecer esse crédito para a classe média, nós conseguimos diminuir a taxa de juros. A taxa de juros média dos bancos para a classe média é 12%. Estamos trazendo para 10%”.
(“Besides offering this credit for the middle class, we managed to lower the interest rate. The average interest rate of banks for the middle class is 12%. We are bringing it down to 10%.”)
— Jader Filho, Ministro das Cidades
Impactos e previsões
A continuidade do programa, agora com a inclusão da Faixa 4, possibilita maior acesso a crédito imobiliário para famílias de renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, além de permitir o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para operações de crédito. O setor da construção civil deve seguir como motor significativo da atividade econômica, contribuindo para manter a expansão do PIB brasileira em meio a desafios globais e domésticos.
Segundo o ministro, a Faixa 4 deve ser mantida em 2026, indicando compromisso com a expansão do programa e estímulo sustentável ao mercado habitacional.
O acompanhamento da evolução das taxas de juros pelo Banco Central e a resposta do mercado imobiliário às condições ampliadas de crédito serão determinantes para os próximos passos do programa e para o cenário econômico nacional.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)