
Brasília — InkDesign News — O Ministério da Saúde do Brasil recebeu, nesta quinta-feira (9), uma remessa de 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol, destinado ao tratamento de pacientes intoxicados por metanol, substância frequentemente encontrada em bebidas alcoólicas adulteradas.
Contexto e objetivos
O Brasil enfrenta um grave problema de intoxicação por metanol, especialmente em relação ao uso de bebidas produzidas clandestinamente. O fomepizol se torna uma ferramenta essencial neste contexto, visando tratar os pacientes afetados e minimizar os danos à saúde. O principal público-alvo dessa estratégia são os estados com o maior número de casos registrados, como São Paulo, que apresenta os índices mais altos de intoxicação pela substância.
Metodologia e resultados
A remessa inicial de 1,5 mil unidades do antídoto será distribuída prioritariamente para São Paulo, que receberá 288 ampolas. Outros estados, como Pernambuco (68 unidades) e Rio de Janeiro (120), também receberão as doses conforme a necessidade. O restante do lote será enviado a outras localidades que já relataram casos de intoxicação. A decisão sobre a quantidade foi fundamentada em dados demográficos do Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O quantitativo foi definido a partir de dados demográficos oficiais, do último Censo”
(“The quantity was determined based on official demographic data from the last Census”)— Ministério da Saúde
Implicações para a saúde pública
A introdução do fomepizol e a continuidade do envio de remessas são ações crucialmente importantes para a saúde pública, especialmente em regiões mais afetadas. Além do fomepizol, será recebido um estoque adicional de etanol farmacêutico, uma substância que também pode reverter a intoxicação. “O etanol farmacêutico exige prescrição e monitoramento médico, não devendo ser comprado e aplicado pela população em geral”, explica o ministério, reforçando a necessidade de supervisão profissional ao usar esses antídotos.
“O etanol farmacêutico exige prescrição e monitoramento médico”
(“Pharmaceutical ethanol requires a prescription and medical monitoring”)— Ministério da Saúde
As estratégias de implementação incluem a possibilidade de novas remessas conforme a necessidade dos estados, além de um estoque adicional que garantirá atendimento adequado à população. O aumento na disponibilidade de antídotos pode, portanto, levar a uma redução nas consequências graves associadas a casos de intoxicação por metanol.
Diante deste cenário, a expectativa é que as políticas públicas focadas na conscientização sobre o consumo de bebidas alcoólicas e no enfrentamento de situações de intoxicação sejam intensificadas, visando a proteção e a saúde da população brasileira.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)