
Brasília — InkDesign News — No sábado, 10 de junho, unidades básicas de saúde (UBS) e pontos de vacinação de todo o Brasil mobilizarão a população para o Dia D de vacinação contra a gripe, com o objetivo de imunizar 90% do público-alvo de mais de 81,6 milhões de pessoas.
Contexto e objetivos
A vacinação contra a gripe é fundamental para proteger a população, principalmente antes do inverno, quando a circulação de vírus respiratórios aumenta. Neste ano, o Ministério da Saúde destacou a importância da vacinação, buscando atingir grupos prioritários como crianças, idosos e gestantes. Segundo a nota do ministério, “A iniciativa marca a retomada do Dia D Nacional pela vacinação no país” (
The initiative marks the resumption of the National D Day for vaccination in the country.
(“A iniciativa marca a retomada do Dia D Nacional pela vacinação no país”)— Ministério da Saúde
).
Metodologia e resultados
A ação ocorrerá de maneira simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, coordenada pelo governo federal e colaboradores estaduais e municipais. No Norte do país, a campanha será iniciada no segundo semestre, respeitando as características climáticas da região. Foram distribuídas por todo o Brasil mais de 51,3 milhões de doses da vacina. A meta é atingir uma cobertura de vacinação de 90% entre os grupos prioritários, que incluem, entre outros, trabalhadores da saúde, professores e povos indígenas.
Mais de 45.228 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) foram notificados no Brasil em 2023, com 42,9% com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios. Neste contexto, o aumento de internações por influenza A entre adultos e idosos é uma preocupação crescente.
Implicações para a saúde pública
O aumento na incidência de doenças respiratórias destaca a necessidade urgente de vacinação em massa. O público-alvo da campanha abrange não apenas crianças e idosos, mas também profissionais essenciais que integram a saúde e a segurança pública. Os dados da Fiocruz indicam uma prevalência maior de vírus respiratórios entre crianças de até 2 anos, o que reforça a urgência entre esses grupos.
Em perspectiva, o ministério acredita que a estratégia de vacinação intensificada será uma ferramenta crucial para mitigar o impacto das epidemias de doenças respiratórias na população. A previsão é que a vacinação contribua significativamente para a redução das hospitalizações e óbitos associados a essas condições.
A continuidade e eficácia dessa campanha dependerão da adesão do público e do suporte logístico das autoridades locais, essenciais para garantir que as vacinas cheguem, de fato, aos grupos mais vulneráveis.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)