
Brasília — InkDesign News — O Ministério da Saúde do Brasil iniciou nesta terça-feira (7) a segunda remessa de etanol farmacêutico, antídoto para intoxicações por metanol, distribuindo 1.125 ampolas para nove estados, com ênfase na emergência de saúde pública relacionada a esses casos.
Contexto e objetivos
A intoxicação por metanol apresenta riscos significativos à saúde pública no Brasil, especialmente após o consumo de bebidas alcoólicas não regulamentadas. O objetivo do ministério é garantir a disponibilidade eficaz de antídotos, como o etanol, e o fomepizol, para tratar as intoxicações confirmadas e suspeitas. O público-alvo abrange principalmente os estados mais afetados, onde os casos de intoxicação por metanol são mais frequentemente registrados.
Metodologia e resultados
O ministério, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estruturou um sistema de distribuição baseado nas necessidades específicas das unidades federativas. Os dados epidemiológicos indicam que, até a última segunda-feira (6), o Brasil registrava 217 notificações de intoxicação por metanol, com 17 casos confirmados e 200 em investigação. Dois óbitos foram confirmados em São Paulo, enquanto 12 seguem sob análise. Os estados recebendo a remessa incluem Acre, Bahia, Ceará, entre outros, com quantidades variando de 30 a 360 ampolas.
Implicações para a saúde pública
A distribuição das ampolas de etanol e a recente aquisição de 2.500 unidades de fomepizol visam mitigar o impacto da crise provocada pelas intoxicações por metanol. “Essas medidas são essenciais para garantir a resposta rápida e eficaz às intoxicações, ajudando a salvar vidas e prevenir novos casos”, afirma um representante do ministério.
(“These measures are essential to ensure a rapid and effective response to poisonings, helping to save lives and prevent new cases.”)— Representante do Ministério da Saúde
Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro lançou um painel com dados sobre os casos, contribuindo para a transparência e a resposta das autoridades sanitárias. As autoridades ressaltam a importância da educação sobre os riscos associados ao consumo de bebidas alcoólicas não regulamentadas.
O combate à intoxicação por metanol é uma prioridade na agenda pública de saúde, e esforços estão em andamento para aumentar a produção e a distribuição de antídotos, sendo espaço para a implementação de políticas de prevenção e monitoração eficazes. As próximas etapas incluem o fortalecimento da comunicação com a população e a alocação de recursos adicionais para estados mais afetados.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)