São Paulo — InkDesign News — Uma nova divisão se estabelece na disputa por inteligência artificial: de um lado, empresas que permitem a geração de conteúdo erótico e, do outro, aquelas que optam por restrições. A Microsoft, conforme anunciado em um recente evento, se posiciona claramente entre as últimas.
Contexto e lançamento
No cenário atual da tecnologia, a Microsoft anunciou que não promoverá a criação de conteúdo erótico através de suas ferramentas de inteligência artificial. Essa decisão foi enfatizada pelo CEO de IA da Microsoft, Mustafa Suleyman, durante o Paley International Council Summit, onde ele afirmou: “That’s just not a service we’re going to provide” (“Esse não é um serviço que iremos fornecer”). A postura da Microsoft contrasta fortemente com a anunciada pela OpenAI, que introduziu recursos para usuários adultos com mais liberdade, incluindo a criação de erotismo. Este movimento levanta discussões sobre a direção que a tecnologia está tomando em relação a tópicos delicados como conteúdo para adultos.
Design e especificações
A tecnologia por trás das ferramentas de geração de texto da OpenAI permite que usuários verificados criem material erótico, enquanto a Microsoft mantém um enfoque mais conservador. Essa distinção levanta questões sobre a responsabilidade ética que as empresas devem considerar ao desenvolver IA. Nos últimos meses, outras iniciativas têm surgido, com figuras como Elon Musk introduzindo avatares de inteligência artificial com fins lúdicos e, muitas vezes, provocativos, demonstrando a polarização de abordagens no setor.
Repercussão e aplicações
A onda atual de discussões sobre conteúdo erótico gerado por IA pode impactar não apenas a indústria de tecnologia, mas também a percepção cultural sobre a inteligência artificial. Observadores como o Vice-presidente JD Vance, que criticou o uso de IA para “criar pornografia cada vez mais estranha”, indicam uma crescente necessidade de regulamentação no setor. Essa preocupação também se reflete na política, onde o governo Trump emitiu uma ordem executiva para banir práticas consideradas “woke”, privilegiando a diversidade e inclusão. A frase de Suleyman é emblemática de uma abordagem que prioriza uma forma de IA mais tradicional e conservadora.
“That’s just not a service we’re going to provide”
(“Esse não é um serviço que iremos fornecer”)— Mustafa Suleyman, CEO de IA, Microsoft
O debate em relação ao uso de IA para criação de erotismo e suas implicações para a responsabilidade social das empresas e a moralidade pública continua a evoluir. À medida que mais startups e ferramentas emergem, torna-se evidente que o futuro da IA pode estar entrelaçado com o desejo de alguns de expandir os limites do que é aceitável, enquanto outras preferem permanecer dentro de um quadro ético mais restrito.
A crescente polarização no setor de IA sugere que este pode ser um campo fértil para futuras inovações
(“A crescente polarização no setor de IA sugere que este pode ser um campo fértil para futuras inovações”)— Especialistas da Indústria
As próximas evoluções nesse espaço provavelmente trarão novos desafios e oportunidades para as empresas, moldando não apenas o que é tecnicamente possível, mas também o que deve ser ético e socialmente aceitável.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)





