
São Paulo — InkDesign News — Astrônomos alertam para a atividade dos chuveiros de meteoros Taurids, que estão ativos em outubro e novembro, apresentando o potencial para a ocorrência de espetaculares bolas de fogo nos céus.
Detalhes da missão
Os Taurids do Norte entram em sua fase ativa a partir de 20 de outubro e devem alcançar seu pico na noite de 11 para 12 de novembro, enquanto os Taurids do Sul começaram sua atividade em 20 de setembro e têm seu auge previsto para a noite de 4 para 5 de novembro. Sob condições ideais de céu limpo, é possível observar até cinco meteoros por hora durante os picos de atividade.
Tecnologia e objetivos
Os meteoros observados derivam do cometa 2P/Encke, que, ao passar pela órbita solar a cada 3,3 anos, dispersa partículas de poeira que, ao entrar na atmosfera terrestre, geram os impressionantes fenômenos luminosos. Segundo a
“quando a Terra atravessa essa nuvem de detritos, as partículas de poeira aquecem devido ao atrito com a atmosfera, criando os espetáculos brilhantes que vemos no céu”
(“when Earth travels through this debris, particles of dust heat up due to the friction of our planet’s atmosphere and create the fiery spectacles we see in the sky.”)— Astrônomo, Agência Espacial
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Próximos passos
A American Meteor Society observa que a sobreposição das atividades dos Taurids do Norte e do Sul tem conhecimento histórico em coincidir com um aumento significativo na atividade de bolas de fogo. A expectativa é que esse fenômeno continue, impulsionando novas pesquisas para melhor compreender a dinâmica das chuvas de meteoros. Em comunicado, um especialista declarou:
“As chuvas de meteoros Taurids são emocionantes devido ao seu potencial de ocasionalmente gerar magníficas bolas de fogo que iluminam brevemente a noite”
(“What makes the Taurid meteor streams truly exciting is their potential to occasionally birth magnificent fireballs capable of briefly turning night to day as they flare in the post-sunset sky.”)— Especialista em Meteoros, Associação Internacional de Astronomia
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A observação dessas chuvas não apenas proporciona encantamento visual, mas também contribui para o avanço do conhecimento sobre a composição e comportamento dos corpos celestes, impactando assim a exploração espacial e a compreensão humana do universo em que habitamos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)