
São Paulo — InkDesign News — Meta, gigante da tecnologia, avança em sua investida no ramo da inteligência artificial ao anunciar a construção de superclusters de computação com capacidade em gigawatts, visando revolucionar o processamento de dados.
Contexto e lançamento
Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revelou os planos da empresa para construir superclusters massivos, começando com Prometheus, que estará funcionando em 2026. Este passo representa uma tentativa de Meta de se posicionar à frente de concorrentes, especialmente após a oferta de somas exorbitantes para atrair talentos da área, conforme noticiado.
Design e especificações
Os superclusters são redes interconectadas de recursos computacionais, incluindo GPUs e TPUs, projetadas para processar grandes volumes de dados necessários para o treinamento de modelos de IA. Enquanto clusters ativos atualmente não ultrapassam centenas de megawatts, a abordagem em gigawatts da Meta promete fornecer uma capacidade de computação sem precedentes. Além disso, um relatório da SemiAnalysis aponta que o primeiro cluster, Prometheus, está sendo construído em Ohio, com outro, nomeado Hyperion, em construção na Louisiana, previsto para 2027.
Repercussão e aplicações
A competitividade entre Zuckerberg e Elon Musk promete intensificar-se, uma vez que Musk alega que seu projeto xAI em Memphis também está na corrida para um supercluster com capacidade de gigawatt. Ambos os projetos, no entanto, levantam preocupações ambientais significativas. Em resposta às críticas, os líderes das empresas podem se perguntar se estão priorizando inovação em detrimento da sustentabilidade. Os dados mostram que Meta planeja implementar duas plantas de gás natural de 200 MW, que, apesar de serem menos poluentes que as usinas a carvão, ainda apresentam riscos ambientais relevantes.
“É importante que dediquemos atenção ao impacto ambiental dos nossos centros de dados, considerando os desafios que trazemos para as comunidades locais.”
(“It’s important we pay attention to the environmental impact of our data centers, given the challenges we bring to local communities.”)— Mark Zuckerberg, CEO, Meta
“Estamos trabalhando para que esta seja a primeira instalação de treinamento de IA com capacidade de gigawatt.”
(“We’re working to make this the first gigawatt AI training installation.”)— Elon Musk, CEO, xAI
À medida que Meta se compromete a investir até US$ 72 bilhões em IA, a expectativa é de que a empresa não somente melhore suas capacidades tecnológicas, mas também busque minimizar o impacto ambiental de suas iniciativas. O futuro da IA e da infraestrutura de computação parece estar intrinsecamente ligado à responsabilidade ecológica.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)