
São Paulo — InkDesign News — As bolsas asiáticas apresentaram um fechamento misto nesta terça-feira, 13 de outubro, refletindo a perda de fôlego da euforia em relação ao acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.
Panorama econômico
O índice japonês Nikkei registrou uma alta de 1,43%, atingindo 38.183,26 pontos, em Tóquio. Enquanto isso, o sul-coreano Kospi teve um ganho marginal de 0,04%, alcançando 2.608,42 pontos, e o Taiex, em Taiwan, subiu 0,95%, para 21.330,14 pontos. O acordo entre EUA e China visa a redução das tarifas recíprocas de 125% para 10% em um período de 90 dias. Por outro lado, tarifas de 20% relacionadas ao fentanil ainda permanecem, resultando em uma diminuição da carga tarifária total de Washington sobre produtos chineses, de 145% para 30%.
Indicadores e análises
Apesar da trégua entre as duas maiores economias do mundo, a cautela nos mercados é evidente. O Hang Seng, índice de Hong Kong, viu uma queda de 1,87%, a 23.108,27 pontos, logo após uma alta de quase 3% no dia anterior. Na China continental, o Xangai Composto teve uma leve alta de 0,17%, enquanto o Shenzhen Composto caiu 0,19%. Na Oceania, a bolsa australiana avançou, com o S&P/ASX 200 subindo 0,43% para 8.269,00 pontos.
Impactos e previsões
“A trégua proporciona um alívio temporário, mas as incertezas nas negociações comerciais ainda são uma realidade.”
(“The truce provides temporary relief, but uncertainties in trade negotiations remain a reality.”)— Analista de Mercado, Instituto de Pesquisas Econômicas
O impacto desse acordo ainda é incerto, especialmente no que diz respeito aos consumidores e às indústrias afetadas pelas tarifas. Especialistas indicam que as flutuações nas bolsas podem continuar à medida que os investidores avaliam a continuidade do diálogo entre as nações. O índice de confiança do consumidor pode ser testado à medida que as empresas reavaliam suas cadeias de suprimento e estratégias comerciais. “Os mercados globais permanecem vigilantes quanto aos próximos passos”, afirma um analista.
Enquanto a situação evolui, espera-se que os investidores se mantenham cautelosos, com uma vigilância apurada sobre qualquer nova informação que possa influenciar as dinâmicas do comércio entre EUA e China.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)