
Luziânia — InkDesign News — A 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente abordará Educação e Justiça Climática entre os dias 6 e 10 de outubro. O evento reunirá jovens de todo o Brasil, com abertura marcada para este domingo.
Contexto educacional
A conferência infantojuvenil, que já mobilizou mais de 20 milhões de participantes em edições anteriores, é um reflexo da crescente preocupação com a formação de cidadãos críticos e engajados nas questões ambientais. O Ministério da Educação (MEC) explica que iniciativas desse tipo são cruciais para fortalecer a educação ambiental nas escolas brasileiras, visando a construção de espaços educadores mais sustentáveis e resilientes. O evento se insere em um contexto mais amplo de preparação do Brasil para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém (PA) no próximo mês.
Políticas e iniciativas
Podem participar do evento crianças e adolescentes de 11 a 14 anos, matriculados entre o 6º e 9º anos do ensino fundamental. As escolas, que precisam ter ao menos uma turma desses anos, são incentivadas a desenvolver jornadas pedagógicas que abordem as transformações climáticas. O lançamento do guia socioambiental “Parte da Gente: Por uma Ecologia do Encantamento” será um dos pontos altos da abertura, trazendo uma abordagem lúdica para a educação ambiental. O ministro da Educação, enfatizou:
“O principal objetivo da conferência é fortalecer ações formativas no campo da educação ambiental, para que as escolas se constituam como espaços educadores sustentáveis e resilientes”
(“The main goal of the conference is to strengthen formative actions in environmental education, so that schools become sustainable and resilient educational spaces.”)— Ministério da Educação
Desafios e perspectivas
Os principais desafios enfrentados pelas escolas nessa jornada incluem a desigualdade na infraestrutura educacional e a necessidade de formação continuada para os educadores. Muitos estabelecimentos não estão equipados para conduzir atividades que fomentem a conscientização ambiental, o que pode comprometer a eficácia das ações propostas. Além disso, a polarização social pode dificultar a mobilização de todos os segmentos da comunidade escolar, impactando o engajamento nas iniciativas. Contudo, ao abordar a educação ambiental de forma integrada ao currículo, abre-se um caminho promissor para o desenvolvimento de uma geração mais consciente e ativa na preservação do meio ambiente.
Os impactos esperados da conferência incluem uma maior conscientização entre os jovens sobre as questões climáticas e o fortalecimento de ações colaborativas nas comunidades. A expectativa é que as escolas, ao se tornarem espaços de educação ambiental, ajudem a criar hábitos que perdurem por gerações.
Fonte: (Agência Brasil – Educação)