
Fortaleza — InkDesign News — O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a 2ª Cúpula da Coalização pela Alimentação Escolar, iniciada em 18 de outubro, em Fortaleza, como uma importante iniciativa global voltada para garantir a alimentação de crianças estudantes até 2030.
Contexto educacional
O grupo, criado em 2021, visa assegurar que todas as crianças matriculadas em escolas tenham acesso à alimentação adequada. Desde sua fundação, 109 países aderiram à coalizão, e cerca de 80 milhões de crianças passaram a ser atendidas por programas de alimentação escolar. Atualmente, no entanto, 724 milhões de estudantes ainda não têm atendimento em políticas de alimentação.
Políticas e iniciativas
Com a presidência rotativa entre Brasil, França e Finlândia, o país sul-americano é destacado por sua experiência em atender mais de 40 milhões de estudantes. As políticas de alimentação escolar são reconhecidas como essenciais para combater a insegurança alimentar e reduzir a evasão escolar. Em um apelo pela união global, a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos, Cindy McCain, enfatizou:
“O mundo está pegando fogo, as crianças estão morrendo de fome. Por isso, a alimentação nas escolas pode mudar muito o mundo.”
(“Please, call more people to engage. The world is on fire, children are dying of hunger. Therefore, school food can change the world.”)— Cindy McCain, Diretora Executiva, Programa Mundial de Alimentos
.
Desafios e perspectivas
Apesar dos progressos, desafios significativos permanecem, como a infraestrutura inadequada e a desigualdade na distribuição de recursos educacionais. O representante da França, Thani Mohamed, reafirmou a necessidade de multilateralismo:
“É preciso reforçar a unidade entre os países.”
(“It is essential to reinforce unity among countries.”)— Thani Mohamed, Ministro, Francofonia e Parcerias Internacionais, França
. Considerando esses obstáculos, o fortalecimento de parcerias e a mobilização de mais recursos são vitais para alcançar as metas estabelecidas.
A produção de alimentação escolar é vista como um caminho promissor para não apenas enfrentar a fome, mas também promover a educação e a saúde das crianças. Os próximos passos incluem intensificar as iniciativas de cooperação entre os países membros da coalizão.
Fonte: (Agência Brasil – Educação)