
Belém, PA — InkDesign News —
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, afirmou que a realização da COP30, marcada para novembro de 2024 em Belém, depende de uma coordenação estreita entre o governo federal e o governo do Pará para assegurar infraestrutura e condições adequadas para o evento.
Contexto político
A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) será realizada pela primeira vez na Amazônia, com Belém como cidade-sede. Essa escolha representa um movimento estratégico visando fortalecer o protagonismo do Brasil nos debates climáticos internacionais, especialmente frente aos temas da preservação amazônica, financiamento climático e transição energética. A decisão exige articulação entre instâncias governamentais, que viabilizam não apenas a infraestrutura imediata, mas também que legados permanentes sejam criados para a cidade anfitriã.
Reações e debates
Em entrevista à CNN Brasil, Capobianco destacou a complexidade estrutural do evento, que deve contemplar desde espaços oficiais para negociações diplomáticas até áreas para representantes do setor privado e da sociedade civil.
“Há estruturas muito específicas que precisam ser montadas, mas também há um legado permanente para a cidade, com melhorias que vão beneficiar Belém muito além da realização da conferência.”
— João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente
O evento CNN Talks Sustentabilidade: COP30 – A Chave para o Futuro, realizado em Brasília, reuniu autoridades e especialistas que reforçaram a expectativa de que a conferência impulsione diálogos fundamentais para o cumprimento das metas do Acordo de Paris, com foco em financiamento climático, energia limpa e proteção da Amazônia.
Desdobramentos e desafios
A preparação para a COP30 envolve desafios logísticos e políticos, que vão desde a adaptação de espaços físicos até a mobilização conjunta entre diferentes esferas governamentais para garantir a segurança, a comunicação e a participação ampla de atores sociais. Além disso, o evento deve deixar um legado estruturante para Belém, melhorando a infraestrutura e ampliando redes de cooperação local e internacional. A cobertura jornalística será ampla, com a CNN Brasil estabelecendo um QG próprio para garantir a disseminação dos debates e reflexões que permeiam o evento.
“A expectativa é de que a COP impulsione as negociações sobre financiamento climático, transição energética, preservação da Amazônia e cumprimento das metas do Acordo de Paris.”
— João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente
A colaboração entre os governos federal e estadual e a visibilidade internacional do evento sinalizam uma agenda de políticas públicas que podem influenciar o desenvolvimento sustentável regional e nacional.
Fonte: (CNN Brasil – Política)