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Política

Marco Feliciano pagará indenização por danos morais no Congresso

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Rio de Janeiro — InkDesign News — O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) foi condenado pela 16ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) a pagar R$ 80 mil em danos morais à Lucinha Araújo, mãe do cantor Cazuza, por publicações feitas em 2017 que utilizaram vídeos classificados como homofóbicos e que associavam a imagem e obra do artista a discursos de ódio.

Contexto político

O processo remonta a publicações nas redes sociais de Marco Feliciano que inseriam vídeos com conteúdo considerado ofensivo à honra do cantor Cazuza e, por extensão, à comunidade homossexual, violando o legado defendido por ele em vida. A defesa de Lucinha Araújo argumentou que tais vídeos atentavam contra valores fundamentais da memória do artista e contra direitos de grupos minoritários. Feliciano apresentou recurso alegando imunidade parlamentar e sustento de que as opiniões refletiam a vontade de seu eleitorado, o que foi rejeitado unanimemente pelo tribunal ao analisar que a conduta do parlamentar ultrapassou os limites do exercício do mandato.

Reações e debates

A decisão da 16ª Câmara ressaltou que a imunidade parlamentar não pode ser utilizada como “uma carta em branco para permitir a propagação de discursos de ódio”.

“Ainda que o réu possa alegar que sua fala iria ao encontro do que o seu eleitorado quer que ele defenda nos palanques, isso não pode ser visto como uma carta em branco para permitir a propagação de discursos de ódio”

— Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

A assessoria jurídica de Feliciano informou à CNN que pretende recorrer da decisão, indicando que o processo terá continuidade nas instâncias superiores. Em contrapartida, até o momento, a defesa de Lucinha Araújo não se pronunciou publicamente sobre o resultado.

Desdobramentos e desafios

O caso evidencia desafios no debate sobre os limites da imunidade parlamentar frente à propagação de discursos que podem ferir direitos individuais e coletivos. No contexto eleitoral e legislativo, a decisão pode fortalecer posicionamentos jurídicos que restringem conteúdos considerados discriminatórios, mesmo quando defendidos por políticos eleitos. Especialistas destacam a necessidade de equilibrar a liberdade de expressão e a proteção contra discursos de ódio na arena política.

“A imunidade não pode ser utilizada para dar cobertura a ataques que atentem contra a dignidade e os direitos de cidadãos e grupos minoritários”

— Especialista em Direito Constitucional

Essa decisão pode influenciar futuras ações judiciais envolvendo parlamentares e ampliar o debate sobre a regulamentação do discurso público, especialmente em ambientes digitais.

Com impactos diretos no campo do direito e na política, a sentença do TJRJ aponta para uma disciplina mais rigorosa sobre a conduta de representantes eleitos, sinalizando incremento de mecanismos jurídicos para coibir abusos sob a justificativa da imunidade parlamentar.

Fonte: (CNN Brasil – Política)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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