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Cultura Tech & Geek

Lyft e Uber podem aumentar tarifas com bateria baixa

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São Paulo — InkDesign News — O debate em torno do uso de inteligência artificial para estratégias de preços em plataformas de transporte, como Uber e Lyft, ganha força com uma proposta legislativa da Califórnia que visa regulamentar práticas consideradas abusivas, sobretudo em situações de vulnerabilidade do consumidor.

Contexto e lançamento

A crescente preocupação com o uso da inteligência artificial em serviços de consumo está em destaque na Califórnia. O projeto de lei liderado pela senadora Aisha Wahab visa proibir as empresas de reajustarem preços com base em dados pessoais, como a duração da bateria do celular. A proposta surge em um momento em que as práticas de precificação por vigilância estão cada vez mais em questão nas discussões sobre ética no uso de tecnologias.

Design e especificações

O projeto de lei, conhecido como Senate Bill 259, estabelece limites para como informações como a vida útil da bateria do celular ou a localização do usuário podem ser utilizadas para determinar preços. A medida se alinha a uma série de propostas legislativas na Califórnia que buscam regular a utilização de algoritmos e reduzir práticas discriminatórias baseadas em dados pessoais.

“Nossos dispositivos estão sendo armados contra nós para que grandes corporações aumentem seus lucros, e isso deve parar.”
(“Our devices are being weaponized against us in order for large corporations to increase profits, and it has to stop.”)

— Aisha Wahab, Senadora da Califórnia

Repercussão e aplicações

As reações à proposta evidenciam uma divisão clara entre grupos laborais e do setor empresarial. Os sindicatos apoiam a proposta, alegando que a precificação baseada em dados pessoais é não apenas antiética, mas prejudicial aos trabalhadores que já enfrentam altos custos de vida. Por outro lado, organizações como a Câmara de Comércio da Califórnia criticam a medida como desnecessária e prejudicial à inovação, destacando que as leis de privacidade já oferecem proteções adequadas aos consumidores.

“A prática de precificação por vigilância é um ataque de alta tecnologia aos trabalhadores.”
(“The practice of surveillance pricing is a high-tech assault on working people.”)

— Ivan Fernandez, Lobbyista da Federação do Trabalho da Califórnia

O projeto está programado para ser discutido novamente na Assembleia, com possíveis implicações sobre práticas comerciais em larga escala e reflexões sobre a ética do uso de dados pessoais. A expectativa é que a proposta sirva como um modelo para outras legislações que busquem proteger os direitos do consumidor em uma era de crescente digitalização e interações mediadas por tecnologia.

Enquanto a comunidade tecnológica observa atentamente, o futuro da legislação sobre o uso de inteligência artificial e precificação em serviços de transporte pode estabelecer precedentes significativos no controle do uso de dados pessoais.

Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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