Kia e Hyundai pagam $500 milhões por crise na cultura tech
Aqui está uma opção de subtítulo com 148 caracteres: Kia e Hyundai pagarão US$ 500 milhões em acordo para indenizar donos de carros vulneráveis à onda de furtos "Kia Boys" iniciada nas redes sociais.
Saint Paul, EUA — InkDesign News — A convergência entre falhas de engenharia e tendências virais de redes sociais atingiu um marco crítico na cultura tech, com a Kia e a Hyundai enfrentando custos de meio bilhão de dólares para mitigar vulnerabilidades exploradas globalmente pelos chamados “Kia Boys”.
Contexto e lançamento
O acordo histórico firmado esta semana com 35 estados norte-americanos encerra uma investigação sobre a negligência na segurança de milhões de veículos que circularam sem o sistema antifurto padrão da indústria: o imobilizador de motor. A ausência dessa tecnologia, que exige um sinal codificado de uma chave inteligente para dar partida no veículo, transformou modelos das marcas sul-coreanas em alvos fáceis para uma subcultura digital emergente. O fenômeno, que ganhou tração no TikTok, expôs como a economia de custos na manufatura pode gerar repercussões severas em segurança pública e integridade corporativa.
Manter a segurança pública significa responsabilizar as pessoas que cometem crimes, mas também significa responsabilizar as corporações quando a sua ganância ajuda os criminosos a prejudicar o povo de Minnesota.
(“Maintaining public safety means holding people who commit crimes accountable, but it also means holding corporations accountable when their greed helps criminals harm the people of Minnesota”)— Keith Ellison, Procurador-Geral, Estado de Minnesota
Design e especificações
A falha técnica permitia que criminosos desmantelassem o cilindro de ignição e utilizassem a extremidade de um cabo USB comum para acionar o motor. Para remediar essa vulnerabilidade em veículos dos anos-modelo 2011 a 2022, as montadoras são agora obrigadas a instalar protetores de cilindro de ignição reforçados com zinco. Esta solução de hardware é destinada especificamente aos veículos que não puderam ser contemplados pelas atualizações de software de segurança cultura tech geek distribuídas anteriormente. Além dos reparos físicos, o acordo prevê US$ 4,5 milhões em restituição a consumidores afetados e outros US$ 4,5 milhões para cobrir os custos investigativos estaduais.
Repercussão e aplicações
Os dados estatísticos revelam um cenário alarmante: Minneapolis registrou um aumento de 836% nos furtos dessas marcas entre 2021 e 2022. Em Nova Jersey, embora representem apenas 6,5% da frota circulante, os modelos Kia e Hyundai responderam por quase 19% de todos os furtos de automóveis em 2023. Para além dos prejuízos materiais, a tendência foi associada a colisões fatais, forçando uma resposta coordenada entre o setor público e privado. Em declarações oficiais, as empresas reiteraram o compromisso com a segurança, mencionando a distribuição de travas de volante e o suporte financeiro aos clientes vitimados pela vulnerabilidade explorada em Gizmodo.
O novo acordo multiestadual baseia-se no trabalho das empresas para ajudar os clientes a protegerem-se contra métodos de roubo popularizados nas redes sociais.
(“the new multistate settlement builds on their work to help customers protect themselves from ‘methods of theft popularized on social media.’ ”)— Porta-voz, Comunicado Conjunto, Kia e Hyundai
Olhando para o futuro, a indústria automotiva enfrenta o desafio de blindar seus sistemas contra explorações simplistas que se tornam virais. A notificação oficial para os proprietários qualificados ocorrerá no início de 2026, estabelecendo um prazo de um ano para a implementação definitiva das proteções físicas, marcando o fim de um dos capítulos mais custosos da segurança veicular na era da conectividade social.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)





