
São Paulo — InkDesign News —
A Justiça de São Paulo decidiu suspender novamente o serviço de mototáxi de empresas de aplicativo como 99 e Uber, duas dias após sua liberação, em meio a preocupações sobre segurança pública e regulação do transporte na cidade.
Panorama econômico
O cenário de transporte em São Paulo foi agitado nas últimas semanas, especialmente após a autorização temporária para mototáxis. O desembargador Eduardo Gouvea, responsável pela decisão, mencionou a necessidade de uma regulamentação adequada até o julgamento completo do caso. A Prefeitura de São Paulo destaca a alta incidência de acidentes envolvendo motos como um fator crítico para a suspensão.
Indicadores e análises
Atualmente, a cidade apresenta uma taxa de 7,2 mortes por 100 mil habitantes, acima do parâmetro da ONU de 4,5, o que aumenta a urgência da regulamentação. O prefeito Ricardo Nunes destacou que a liberação do serviço de mototáxi só será considerada quando esses índices de fatalidade apresentarem uma redução significativa.
“Existe um projeto que tem a simpatia do governo, que estabelece que poderia se autorizar essa atividade na cidade de São Paulo quando os índices de mortes no trânsito chegarem a 4,5 por 100 mil habitantes, que são as recomendações internacionais pela ONU. Hoje, a cidade de São Paulo tem 7,2 mortes por 100 mil habitantes”
— Ricardo Nunes, Prefeito de São Paulo
Impactos e previsões
A suspensão instantânea do serviço gera incertezas para as empresas envolvidas. Enquanto não receberem notificação oficial, 99 e Uber mantêm suas operações, mas a expectativa é de que, nas próximas horas, haja uma interrupção efetiva nos serviços. A frustração dos consumidores que dependem do transporte de mototáxi é palpável, e um novo cenário de operação deverá ser negociado assim que a regulamentação estiver em vigor.
“A capital tem enfrentado desafios na mobilidade urbana, onde a regulamentação de novos serviços de transporte é vital para a segurança da população”
— Eduardo Gouvea, Desembargador
O desenrolar da situação entre as empresas de transporte e a Prefeitura se mostra um ponto crítico na política de mobilidade urbana, exigindo dos gestores públicos soluções que conciliem inovação e segurança. As próximas semanas poderão definir a continuidade ou não das operações de mototáxi na cidade.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)