
São Paulo — InkDesign News — Nick Hawes, professor de Inteligência Artificial e robótica na Universidade de Oxford e diretor do Oxford Robotics Institute, explora avançadas aplicações em robótica autônoma, revelando inovações em ambientes desafiadores, desde ambientes de trabalho até a inspeção em locais radioativos.
Tecnologia aplicada
O Oxford Robotics Institute é pioneiro em desenvolver sistemas robóticos que operam de forma autônoma, com inteligência artificial embarcada. Estes robôs, embora atuem atualmente em um escopo limitado, estão utilizando aprendizagens de máquina para realizar tarefas sem intervenção humana. Aplicações mais comuns incluem robôs de logística, capazes de operar em armazéns, e drones que realizam inspeções em tempo real, identificando alterações ou problemas que necessitem de análise humana posterior.
Desenvolvimento e testes
Hawes e sua equipe testaram robôs autônomos em diversos cenários, como ambientes internos de escritórios e hospitais, onde os robôs realizam tarefas de segurança e suporte a funcionários. “Durante meses, esses robôs operaram autonomamente, demonstrando um desempenho notável, ainda que limitado a um conjunto específico de funções”, explica Hawes.
(“For months, these robots operated autonomously at a time. They were truly autonomous but capable of performing only a small range of tasks.”)— Nick Hawes, Professor de IA e Robótica, Universidade de Oxford. Adicionalmente, robôs subaquáticos foram empregados em Loch Ness para coletar dados, enquanto unidades de inspeção operaram em ambientes de alta radiação, como o reator de fusão JET.
Impacto e aplicações
A crescente autonomia dos robôs representa um potencial significativo para diversas indústrias. Robôs autônomos têm demonstrado benefícios operacionais claros, como a redução de custos e melhora na eficiência operacional. Hawes ressalta que, à medida que a inteligência artificial se integra aos fluxos de trabalho, surgem oportunidades e riscos. “Um dos maiores problemas é que não entendemos perfeitamente como utilizar a IA adequadamente”, alerta.
(“Perhaps the biggest con is that we don’t know how to use AI very well.”)— Nick Hawes, Professor de IA e Robótica, Universidade de Oxford. Assim, a adesão cuidadosa a inovações tecnológicas é crucial para que as empresas consigam maximizar o retorno sobre investimento e mitigar riscos ambientais associados ao uso de IA.
Os próximos passos envolvem continuar o desenvolvimento de robôs com inteligência mais robusta e capacidades de planejamento, essenciais para realizar tarefas complexas que exigem coordenação entre múltiplas etapas.
Fonte: (The Robot Report – Robótica & Automação)