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Economia

IBGE mostra alta da renda per capita e queda da desigualdade com impacto no mercado

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São Paulo — InkDesign News — A desigualdade de renda no Brasil atingiu um nível recorde de redução em 2024, impulsionada por um mercado de trabalho aquecido e pela continuidade dos programas sociais, conforme dados divulgados pelo IBGE.

Panorama econômico

O ano de 2024 tem sido marcado por um cenário econômico que favorece a melhora na distribuição de renda no Brasil. Internacionalmente, as decisões de política monetária, como o aumento da taxa Selic pelo Banco Central para 14,75% ao ano, têm lidado com pressões inflacionárias, enquanto o país mantém políticas fiscais que asseguram a manutenção dos programas sociais essenciais para a população de baixa renda.

Esse contexto contribui para um ambiente mais favorável ao crescimento do rendimento domiciliar, especialmente entre os segmentos mais vulneráveis da sociedade brasileira.

Indicadores e análises

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE em 8 de fevereiro, o rendimento mensal real domiciliar per capita alcançou um recorde de R$ 2.020, representando um crescimento de 4,7% em relação a 2023.

A renda média da metade mais pobre da população subiu 8,52%, chegando a R$ 713 mensais, maior patamar da série histórica iniciada em 2012. Apesar desse avanço, cerca de 108,5 milhões de brasileiros viveram com uma média diária de R$ 23,77 no ano passado.

Entre os 5% mais pobres, 10,9 milhões de pessoas receberam R$ 154 por mês por pessoa, um aumento de 17,6% em relação a 2023, mas ainda abaixo de R$ 6 por dia.

Na outra ponta, o 1% mais rico, equivalente a 2,2 milhões de pessoas, teve renda per capita de R$ 21.767, alta de 0,9% comparada a 2023.

O índice de Gini, indicador de desigualdade, recuou de 0,518 para 0,506 entre 2023 e 2024, o menor da série histórica da pesquisa, refletindo reduções em todas as regiões, exceto no Sul.

No Brasil, o 1% mais rico recebia 36,2 vezes a renda dos 40% mais pobres, enquanto os 10% de maior rendimento ganhavam 13,4 vezes mais que os 40% menos favorecidos, ambos os indicadores em seus menores níveis desde 2012.

“O Brasil é inegavelmente bastante desigual, mas houve melhoria nessa distribuição de renda”
(“Brazil is undeniably quite unequal, but there has been improvement in this income distribution.”)

— Gustavo Fontes, técnico da pesquisa do IBGE

A massa de rendimento mensal domiciliar per capita totalizou R$ 438,3 bilhões em 2024, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior, com quase metade dessa renda concentrada no Sudeste.

Impactos e previsões

O mercado de trabalho tem favorecido especialmente as classes de menor renda, enquanto os programas sociais mantêm importante papel na redução da desigualdade, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, a concentração da renda ainda permanece elevada; os 10% mais ricos detêm 39,8% da massa de renda, enquanto os 70% mais pobres somam apenas 33,3%.

“A renda do trabalho ajudou a levar a desigualdade para o menor patamar, mas a gente não pode negar que os programas sociais também tiveram um efeito importante.”
(“Labor income helped bring inequality to the lowest level, but we cannot deny that social programs also had an important effect.”)

— Gustavo Fontes, técnico da pesquisa do IBGE

Especialistas indicam que, para a manutenção dessa tendência de redução na desigualdade de renda, será essencial a continuidade das políticas de estímulo ao emprego e dos programas sociais, aliadas a políticas econômicas que equilibrem o crescimento com o controle da inflação e dos juros.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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