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Ciência & Exploração

Hubble descobre mais de cem galáxias em Abell 209

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa revelou detalhes fascinantes sobre o aglomerado de galáxias Abell 209, localizado a cerca de 2,8 bilhões de anos-luz na constelação de Cetus. Observações feitas pelo Hubble abrem novas possibilidades para entender a composição do universo.

Contexto da descoberta

O aglomerado de galáxias Abell 209 contém milhares de galáxias de diversas idades e formas. Este aglomerado possui uma massa cerca de um milhão de bilhões de vezes a massa do Sol. Originalmente, acreditava-se que aglomerados de galáxias eram as maiores estruturas do universo, até que os superaglomerados foram descobertos na década de 1980. Embora os superaglomerados reúnam dezenas de aglomerados de galáxias e se estendam por milhões de anos-luz, aglomerados como Abell 209 ainda são considerados as maiores estruturas do universo ligadas pela gravidade.

Métodos e resultados

Os astrônomos do Hubble empregaram observações ópticas e infravermelhas utilizando a Câmera Avançada para Levantamentos (ACS) e a Câmera de Campo Largo 3 (WFC3) para obter dados sobre Abell 209. Doze filtros foram utilizados para capturar diferentes comprimentos de onda, resultando em uma imagem colorida que revela não apenas as galáxias, mas também gases quentes e difusos que permeiam o espaço entre elas. Este gás é visível apenas em comprimentos de onda de raios-X.

“As galáxias de Abell 209 estão separadas por milhões de anos-luz, e o espaço aparentemente vazio entre elas é preenchido por gás quente e difuso que só pode ser detectado em raios-X.”
(“Abell 209’s galaxies are separated by millions of light-years, and the seemingly empty space between the galaxies is actually filled with hot, diffuse gas that can be spotted only at X-ray wavelengths.”)

— Cientistas do Hubble

Implicações e próximos passos

Além dos gases, uma parte menos visível, mas crucial, do aglomerado é a matéria escura, que não interage com a luz. A pesquisa atual sugere que o universo é composto de 5% de matéria normal, 25% de matéria escura e 70% de energia escura. Os cientistas observam que investigações como estas fornecem dados essenciais para esclarecer mistérios acerca da matéria escura e da energia escura.

“Essas investigações aproveitam a imensa massa de um aglomerado de galáxias, que pode curvar o próprio tecido do espaço-tempo, criando imagens distorcidas e ampliadas de galáxias e estrelas ao fundo em um processo chamado lente gravitacional.”
(“These investigations leverage the immense mass of a galaxy cluster, which can bend the fabric of spacetime itself and create warped and magnified images of background galaxies and stars in a process called gravitational lensing.”)

— Cientistas do Hubble

Através da medição da distorção dessas galáxias, astrônomos podem mapear a distribuição da massa dentro do aglomerado, iluminando a nuvem subjacente de matéria escura. Os dados obtidos pelas finas resoluções e instrumentos sensíveis do Hubble são cruciais para testar teorias sobre a evolução do universo.

Com a continuação dessas pesquisas, o potencial para aprofundar nosso entendimento sobre a formação e evolução do cosmos é promissor, permitindo futuras imersões no universo enigmático da matéria escura e da energia escura, assim como suas interações.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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