
São Paulo — InkDesign News — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que seu time econômico está comprometido em alcançar as metas fiscais estabelecidas para 2025 e 2026, durante uma entrevista ao UOL nesta segunda-feira (12). O foco é o equilíbrio entre receitas e despesas primárias, com uma meta de déficit primário zero em 2025 e um superávit fiscal de 0,25% do PIB para 2026.
Panorama econômico
Com as pressões inflacionárias ainda presentes no cenário global, Haddad enfatizou que o Ministério da Fazenda está inteiramente dedicado a cumprir as metas fiscais. “Fazenda não está pensando nada além de cumprir as metas”, afirmou. A taxa básica de juros no Brasil, atualmente considerada “altíssima”, segue como uma preocupação central, especialmente considerando o impacto da política monetária na economia, cujo equilíbrio é essencial para uma recuperação econômica sustentável.
Indicadores e análises
Os números projetados pela equipe econômica indicam um esforço considerável para controlar déficits. Para 2025, a expectativa é de um déficit primário de zero, enquanto em 2026, a meta é atingir um superávit de 0,25% do PIB. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já elevou a Selic a 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas. Essa elevação reflete as tentativas de conter a inflação, com muitos trabalhadores enfrentando insatisfação em relação aos salários, reportada em 68% das pessoas, segundo a Serasa.
Impactos e previsões
O impacto destas políticas afeta diretamente diversos setores da indústria e atinge os consumidores, frequentemente em situações de alta inflação e juros. “Sou testemunha da generosidade que o Roberto teve durante todo esse processo de transição. A verdade é que esse processo foi uma transição entre amigos”, disse Galípolo, atual presidente do Banco Central, sobre a mudança de gestão que se deu entre ele e o ex-presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Com o cenário atual, especialistas projetam um ajuste gradual na economia, mas destacam que a trajetória de juros elevados pode persistir até que os objetivos de controle inflacionário sejam devidamente alcançados.
À medida que o governo avança em suas metas, observadoras do mercado devem prestar atenção nas próximas medidas adotadas, especialmente em relação à política monetária e ao desenvolvimento fiscal. A realização dessas metas será crucial para a estabilidade econômica do Brasil nos próximos anos.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)