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Política

Governo registra queda no desmatamento anual e avalia pico em abril

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Brasília — InkDesign News — O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou, na quinta-feira (8), dados indicando uma queda de 5% no desmatamento da Amazônia entre agosto de 2024 e abril de 2025, totalizando 2.542 km², o menor índice desde 2016. Apesar dessa redução, abril apresentou um aumento atípico de 55% na área desmatada em comparação ao mesmo mês do ano anterior, suscitando alerta no governo federal.

Contexto político

O histórico recente do desmatamento na Amazônia tem acompanhado uma tendência de queda sucessiva, reflexo de políticas de fiscalização e prevenção implementadas pelas gestões anteriores. O Ministério do Meio Ambiente, diante do quadro apresentado, classificou o pico do mês de abril como “atípico” e está conduzindo uma análise detalhada sobre os motivos do aumento. A mobilização governamental estendeu-se à Comissão Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento, buscando reforçar as ações de monitoramento e controle para evitar uma reversão do cenário otimista. A ministra Marina Silva tem sido uma voz ativa neste processo, ressaltando a importância da resposta antecipada ao aumento pontual do desmatamento.

Reações e debates

João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, ressaltou a gravidade do indicativo de alta no desmatamento ao afirmar que o aumento de abril pode ser um sinal de reversão se não houver controle nos meses subsequentes:

“Foi isso que mobilizou uma reunião de todos os ministérios envolvidos para ajustar o plano [de ação para prevenção do desmatamento]”

— João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente

A ministra Marina Silva complementou, apontando a importância das medidas preventivas adotadas:

“O desmatamento ainda está em queda, você tem um pico em abril, mas ainda está em queda. Mas, justamente por identificarmos esse pico estamos tomando as medidas preventivas, que é a lógica sob a qual trabalhamos”

— Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

Além das discussões sobre a Amazônia, o bioma do Cerrado também apresentou queda de 25% no desmatamento acumulado no ciclo atual, mas com um aumento de 26% em abril, fato que acompanha a tendência verificada na floresta amazônica. O Pantanal, por sua vez, manteve a redução, com quedas significativas tanto no desmatamento quanto nos registros de incêndios, que chegaram a zero em abril.

Desdobramentos e desafios

Mesmo com a diminuição do desmatamento, os incêndios florestais na Amazônia aumentaram substancialmente, saltando de 16 mil km² queimados no ciclo 2023/2024 para 44 mil km² no atual. Técnicos do Inpe relacionam este crescimento à seca extrema, às altas temperaturas e à degradação prévia da vegetação em 2024, que criaram condições favoráveis para a propagação de incêndios. Cláudio Almeida, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Inpe, detalhou as causas do fenômeno:

“Todo mundo acompanhou o que foi a temporada de incêndios do ano passado, foi extremamente forte porque se teve um ano muito seco, de temperaturas muito altas e vários trechos da floresta que já estavam degradados. Numa situação dessa, qualquer coisa é um estopim que se espalha na floresta e se torna muito difícil de ser controlado. Isso levou a esses números que a gente percebeu de muito incêndio florestal”

— Cláudio Almeida, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia e Demais Biomas Brasileiros do Inpe

O governo trabalha para consolidar as estratégias de preservação, embora enfrente o desafio adicional das condições climáticas adversas que dificultam o controle dos incêndios. O monitoramento contínuo e o fortalecimento das políticas públicas são apontados como fundamentais para garantir o andamento da redução do desmatamento e o combate efetivo aos focos de queimadas.

Em suma, o contexto atual exige atenção integral das autoridades para que as medidas preventivas evitem uma reversão da trajetória positiva em curso, além de um enfoque no combate aos incêndios, cuja elevação exige respostas imediatas.

Fonte: (CNN Brasil – Política)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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