
São Paulo — InkDesign News — Em um contexto de crescente vigilância sobre a votação, o governo Trump anuncia a criação de um banco de dados nacional para verificar a cidadania dos eleitores. Este movimento gera preocupações sobre privacidade e confiabilidade.
Contexto e lançamento
A instalação do novo banco de dados se insere em uma longa disputa sobre a segurança eleitoral nos Estados Unidos. Desde a eleição de 2016, a administração Trump expressou preocupações sobre a legitimidade das cédulas, embora evidências apontem que os casos de fraude eleitoral são extremamente raros. A colaboração entre o Departamento de Segurança Interna e o Departamento de Eficiência Governamental marca um passo significativo nesse debate.
Design e especificações
O sistema será mantido pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) e integrará dados de diversas fontes, como a Administração da Previdência Social (SSA) e bancos de dados de imigração, visando a energia de um registro centralizado de cidadãos. Contudo, muitas questões permanecem sobre a segurança e a precisão das informações, uma vez que os dados da SSA frequentemente carecem de tags de cidadania, como aponta a Instituição para Governo Responsivo. A falta de transparência nesse processo levanta preocupações sobre como serão utilizadas essas informações.
Repercussão e aplicações
Embora o banco de dados vise facilitar a confirmação da cidadania dos eleitores, as implicações culturais são profundas. Como argumenta um especialista em política pública,
“A expectativa é que a transparência seja prioridade em qualquer sistema que envolva dados pessoais, e o que estamos vendo é um movimento na direção oposta.”
(“Transparency should be a priority in any system involving personal data, and what we’re seeing is a move in the opposite direction.”)— Dr. Alex Taylor, Analista Político, Centro de Estudos para a Democracia
. A polêmica em torno do sistemas é aumentada pela falta de garantias de proteção dos dados, possibilitando abusos por partes interessadas. Além disso, a lista da Heritage Foundation conta apenas 68 casos de não-cidadãos que supostamente votaram, o que levanta questões sobre a real necessidade de um sistema tão abrangente.
O cenário atual sugere um avanço inquietante na coleta de dados, com uma crescente resistência entre a população, que teme pela privacidade. Uma pesquisa revelou que cerca de dois terços dos americanos acreditam que os riscos da coleta de dados pelo governo superam os benefícios.
À medida que avançamos, é essencial monitorar como esse banco de dados será implementado e quais medidas serão tomadas para garantir a privacidade e a precisão das informações, considerando que a realidade atual é marcada por incertezas e desconfianças.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)