
Brasília — InkDesign News — O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, anunciou que o Plano Nacional de Economia Circular será aprovado nesta quinta-feira (8), marcando uma mudança significativa no modelo produtivo brasileiro, que busca enfrentar desafios do uso sustentável dos recursos naturais em meio a pressões por controle da inflação e aumento do PIB verde.
Panorama econômico
Em um contexto global marcado pela crescente urgência climática e debates sobre políticas de desenvolvimento sustentável, o Brasil apresenta um cenário favorável para implementar mudanças regulatórias que alinhem as metas econômicas com compromissos ambientais. A decisão ocorre pouco antes da 30ª Conferência do Clima (COP30), que reúne países para discutir implementação do Acordo de Paris e financiamento climático, destacando a importância da transição energética e preservação ambiental no controle da inflação e estabilidade econômica.
Indicadores e análises
O Plano Nacional de Economia Circular integra a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC) e foi desenvolvido após ampla consulta pública, recebendo mais de 1.500 sugestões de setores variados. O objetivo principal é substituir o modelo linear tradicional, baseado em extração, uso e descarte, por um modelo circular que otimize o reaproveitamento de materiais, redução de resíduos e uso eficiente dos recursos naturais, com potencial para fortalecer o PIB verde.
“O projeto passou por um amplo processo de consulta pública e recebeu mais de 1.500 sugestões da sociedade civil, do setor produtivo e de especialistas da área.”
(“The project went through a broad public consultation process and received more than 1,500 suggestions from civil society, the productive sector, and area specialists.”)— Rodrigo Rollemberg, Secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, MDIC
Impactos e previsões
Espera-se que o plano promova um ambiente regulatório que facilite investimentos em tecnologias limpas e processos produtivos sustentáveis. Com isso, a indústria brasileira poderá aprimorar sua competitividade global, reduzindo custos relacionados à gestão de resíduos e insumos. Consumidores também serão impactados por produtos mais sustentáveis e circularidade na cadeia produtiva, beneficiando o mercado interno e exportações. Especialistas indicam que a implementação do plano pode auxiliar no cumprimento das metas climáticas nacionais e inspirar ajustes fiscais que promovam incentivos econômicos sustentáveis.
“O plano visa criar um ambiente regulatório favorável à economia circular.”
(“The plan aims to create a regulatory environment favorable to the circular economy.”)— Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
Com a proximidade da COP30, o plano brasileiro deve impulsionar negociações internacionais sobre financiamento climático, energias renováveis e conservação da Amazônia, situando o país como protagonista nas discussões ambientais globais. A CNN Brasil acompanhará os desdobramentos do evento direto de Belém, onde ocorrerão debates e eventos relevantes para o tema.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)