
Rio de Janeiro — InkDesign News — O governo brasileiro busca resposta das estatais chinesas sobre investimentos em ferrovias, visando viabilizar um corredor bioceânico até a Cúpula dos Brics, agendada para os dias 6 e 7 de julho. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, lidera as negociações.
Panorama econômico
Com a economia global passando por instabilidades, o Brasil mira parcerias que possam alavancar seu crescimento. As ferrovias de Integração Centro-Oeste (Fico) e de Integração Leste-Oeste (Fiol) são essenciais para conectar o Atlântico ao Pacífico, aguardando impulso nas relações comerciais hemisféricas. O governo espera que os investimentos possam ajudar a modernizar a infraestrutura ferroviária, necessária para a fluidez do comércio de mercadorias.
Indicadores e análises
O corredor planejado de 2,7 mil quilômetros passaria pelos estados da Bahia, Tocantins, Goiás e Mato Grosso. A estimativa é que o projeto faça parte de uma rota de escoamento que conecta o Brasil ao Porto de Chancay, no Peru, que já recebeu US$ 3,5 bilhões em investimentos chineses. A organização e estruturação desse empreendimento são vistas como um passo crucial para aumentar a competitividade do Brasil no mercado global.
Impactos e previsões
A iniciativa pode transformar o cenário de exportação brasileira. “A relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária”, destaca Lula.
“A relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária”
(“The relationship between Brazil and China has never been more necessary.”)— Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil
O investimento em infraestrutura ferroviária é considerado vital para o crescimento do PIB e para combater a inflação, ao facilitar o transporte de produtos a mercados mais distantes. Especialistas avaliam que essa parceria poderá impulsionar o setor agrícola, essencial frente à demanda externa.
Os próximos desdobramentos na conversa entre os governantes devem ser observados de perto, com a expectativa de que um acordo formal seja firmado durante a cúpula, promovendo não apenas melhorias na logística, mas também o aumento das exportações brasileiras.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)