Google e OpenAI disputam protocolos de AI no comércio eletrônico

São Paulo — InkDesign News — A integração da inteligência artificial nas transações comerciais está se tornando uma realidade, com a introdução de novos protocolos que visam permitir que agentes baseados em LLM (Modelos de Linguagem de Grande Escala) realizem compras de forma autônoma. A colaboração entre Walmart e OpenAI exemplifica essa evolução, mas também destaca os desafios de segurança e confiança necessários para implementar essas soluções.
Tecnologia e abordagem
Os novos protocolos que emergiram nesse espaço incluem o Agent Pay Protocol (AP2) do Google, o Agentic Commerce Protocol (ACP) da OpenAI e o Trusted Agent Protocol (TAP) da Visa. Esses sistemas utilizam diferentes métodos de autenticação e autorização, como provas criptográficas, para garantir que os agentes estejam atuando em nome do usuário. O AP2, por exemplo, estabelece um contrato digital que serve como proxy para a aprovação humana, enquanto o ACP funciona como um mensageiro que facilita a comunicação entre o agente e o comerciante.
Aplicação e desempenho
Esses protocolos estão destinados a fornecer uma camada de confiança, fundamental para que instituições financeiras e consumidores se sintam seguros ao permitir que um agente de IA execute transações financeiras em seu nome. Cada protocolo possui seu próprio conjunto de características, impactando o desempenho no mercado de comércio eletrônico. A interoperabilidade entre esses sistemas ainda é uma questão em aberto, à medida que o setor busca uma solução consolidada.
Impacto e mercado
O surgimento de múltiplos protocolos pode resultar na criação de "jardins murados", onde determinadas soluções só funcionarão em plataformas específicas, limitando a capacidade das empresas de integrar eficientemente suas operações de comércio eletrônico. “O que propomos são oportunidades, mas também confusões associadas à interoperabilidade,” explica Louis Amira, cofundador e CEO da Circuit and Chisel.
O desenvolvimento contínuo do setor de agentes de comércio deve focar na experimentação desses protocolos, com a expectativa de que um padrão universal surja, potencialmente incorporando as melhores características de cada proposta.
Nos próximos meses, a atenção ficará voltada para como esses protocolos competirão e, fundamentalmente, se serão capazes de ganhar a confiança dos consumidores na gestão de suas finanças.
Fonte: (VentureBeat – AI)