
São Paulo — InkDesign News — A Commonwealth Fusion Systems, startup dedicada à sustentabilidade, anunciou uma colaboração com a divisão DeepMind do Google para aprimorar a operação de seu reator Sparc, utilizando inteligência artificial (IA) para criar um futuro de energia renovável.
Tecnologia renovável
A fusão nuclear promete produzir grandes quantidades de energia elétrica a partir de uma fonte quase ilimitada de combustível: a água. Segundo a empresa, o reator é projetado para gerar mais energia do que consome, uma meta que poderia revolucionar a geração de energia limpa.
“A partir de simulações com o software Torax, buscamos encontrar os caminhos mais eficientes para gerar energia líquida.”
(“Using simulations with the Torax software, we aim to find the most efficient paths to generate net energy.”)— Representante da Commonwealth Fusion Systems
Redução de CO₂
Com a meta de reduzir emissões, a energia de fusão se destaca por não gerar poluentes, fechando o ciclo de sustentabilidade ao contribuir com a descarbonização. A colaborações com empresas de IA, como a DeepMind, irão auxiliar na manutenção do plasma em temperaturas elevadas, essencial para manter a reação de fusão ativa.
“A IA pode ser a chave para tornar a fusão possível, lidando com a complexidade dos controles do reator.”
(“AI might be the key technology that helps make fusion power possible, managing the complexities of reactor controls.”)— Especialista em energia renovável
Casos de uso
Recentemente, o Google participou de um investimento de US$ 863 milhões na Commonwealth Fusion Systems, demonstrando seu interesse em energia de fusão como uma solução viável para a demanda por eletricidade, especialmente em centros de dados que consomem grandes quantidades de energia. Assim como com a TAE Technologies, que também recepcionou investimentos do Google, a aposta em fusão nuclear se alinha com a estratégia de longo prazo da empresa de se tornar um líder em energia sustentável.
Com o reator Sparc em construção perto de Boston, a expectativa é que, ao ser completado em 2026, ele se torne uma referência em geração de energia supereficiente e limpa. As implicações dessa tecnologia vão além do setor energético, podendo afetar positivamente políticas de sustentabilidade em nível global.
A energia de fusão representa um passo significativo na construção de um futuro com zero emissões de carbono e pode transformar a forma como capturamos e utilizamos a energia. Políticas públicas que apoiam projetos como esses são cruciais para acelerar a transição energética necessária para enfrentar a crise climática.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)