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Segurança Cibernética

Google Cloud lidera ranking de vulnerabilidades CVE em risco

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São Paulo — InkDesign News — Uma recente pesquisa realizada pela CyCognito revelou que a plataforma Google Cloud, junto a provedores menores, apresenta as maiores taxas de vulnerabilidades em ativos expostos na nuvem, superando significativamente Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure, em análise realizada sobre quase cinco milhões de ativos.

Incidente e vulnerabilidade

O estudo da CyCognito, especializada em gerenciamento da superfície de ataque, analisou ativos hospedados nas três maiores plataformas de nuvem – AWS, Azure e Google Cloud – além de provedores menores como Oracle Cloud, DigitalOcean e Linode, e grandes empresas de hospedagem, incluindo GoDaddy, Hetzner e DreamHost. Foram avaliados problemas de segurança, como vulnerabilidades e erros de configuração, expondo os riscos enfrentados pelos clientes.

Os dados mostram que 38% dos ativos na Google Cloud apresentam ao menos uma vulnerabilidade, mais que o dobro dos 15% verificados na AWS e superior aos 27% encontrados na Azure. Provedores menores exibiram a mesma taxa de 38%, enquanto empresas de hospedagem ficaram em 33%.

Ao focar em vulnerabilidades críticas, definidas pelo padrão CVSS com pontuação igual ou superior a 9.0, a Azure destacou-se com uma taxa de 0,07%, contra 0,04% na AWS e Google Cloud. Provedores menores tiveram quase 0,5% dos ativos com falhas críticas, mais de dez vezes superior aos grandes provedores, enquanto empresas de hospedagem registraram 0,32%.

“The study found that 38% of Google Cloud-hosted assets had at least one security issue, compared to just 15% for AWS and 27% for Azure.”
(“O estudo encontrou que 38% dos ativos hospedados na Google Cloud tinham pelo menos uma questão de segurança, contra apenas 15% na AWS e 27% na Azure.”)

— CyCognito, Relatório de Vulnerabilidades na Nuvem

Impacto e resposta

A CyCognito também avaliou a facilidade de exploração dessas vulnerabilidades, utilizando inteligência de ameaças e comportamentos de atacantes para identificar as falhas mais suscetíveis a serem exploradas. Provedores menores apresentaram mais de 13% de ativos com vulnerabilidades fáceis de explorar, seguidos por 10% em empresas de hospedagem. Google Cloud novamente liderou entre os grandes, com 5,35% dos ativos em situação similar, o que representa mais que o dobro da AWS (1,98%) e Azure (2,37%).

A sobreposição entre vulnerabilidades críticas e de fácil exploração, justamente as mais perigosas, ficou abaixo de 0,1% na AWS, Azure e Google Cloud. Contudo, provedores menores e empresas de hospedagem alcançaram respectivamente 0,3% e 0,25%, valores aproximadamente dez vezes maiores que os verificados na AWS.

“Less than 0.1% of AWS, Azure, and Google Cloud assets fell into this high-risk category.”
(“Menos de 0,1% dos ativos da AWS, Azure e Google Cloud se enquadram nessa categoria de alto risco.”)

— CyCognito, Relatório de Vulnerabilidades na Nuvem

Mitigações recomendadas

Com a crescente adoção de múltiplos ambientes cloud, a visibilidade e controle das infraestruturas tornaram-se desafios críticos. Ativos esquecidos, mal configurados ou ausentes de inventários internos criam pontos cegos de segurança que podem ser explorados. A CyCognito recomenda que equipes de segurança além do uso de inventários tradicionais adotem técnicas de descoberta “seedless”, que funcionam independentemente da documentação interna.

Além disso, enfatiza-se a necessidade de realização contínua de testes dinâmicos de segurança pós-implantação, complementando as avaliações realizadas durante o desenvolvimento, para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas.

Boas práticas ainda envolvem a aplicação rigorosa de patches, revisões constantes de configuração e monitoramento ativo dos ativos expostos, considerando o crescimento das organizações em ambientes multicloud e a complexidade associada.

Os riscos remanescentes indicam a necessidade de uma abordagem integrada e proativa na segurança da nuvem, visando minimizar pontos vulneráveis e responder rapidamente a eventuais incidentes, conforme se amplia a adoção das infraestruturas digitais.

Fonte: (Hack Read – Segurança Cibernética)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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