GM desafia monopólio da China com fábrica de baterias sustentáveis

Spring Hill — InkDesign News —

A General Motors (GM) e seu parceiro de joint venture, LG Energy Solution, estão em processo de transformação da fábrica de baterias Ultium em Spring Hill, Tennessee, que visa aumentar a produção de baterias de ferro-lítio-fosfato (LFP) para veículos elétricos mais acessíveis.

Tecnologia renovável

A maior parte da produção atual de células LFP ocorre na China, apesar de a tecnologia ter sido desenvolvida nos Estados Unidos. Com um investimento de US$ 2,3 bilhões, a fábrica é uma parte fundamental da joint venture Ultium Cells LLC, que iniciou sua produção de células de íon-lítio com química de níquel-manganês-cobalto em 2024.

“A previsão é iniciar a conversão das linhas de células de bateria para produção de LFP no final deste ano.”
(“The company said it will begin converting its battery cell lines at Spring Hill to produce LFP cells later this year.”)

— Andy Oury, Porta-Voz, GM

Redução de CO₂

As baterias LFP são atraentes por seu custo mais baixo e perfil de segurança aprimorado, reduzindo assim os riscos de incêndio. Os materiais necessários para esta química são mais acessíveis em comparação com outros tipos, como o níquel-manganês-cobalto (NMC).

“As baterias LFP têm se tornado a escolha preferida da indústria automotiva nos últimos anos.”
(“The automotive industry has been gravitating to LFP batteries in recent years for their low cost and appealing safety profile.”)

— Especialista do Setor

Casos de uso

Os veículos de entrada da GM, como a versão do Chevrolet Silverado EV, utilizarão as células LFP, enquanto modelos de alta performance continuarão a usar NMC. Além disso, a montadora está desenvolvendo uma nova química chamada lítio-manganês-rico (LMR), que promete maior autonomia com redução no uso de níquel e cobalto.

“As células LMR devem chegar ao mercado em 2028.”
(“LMR cells should hit the market in 2028.”)

— Representante da GM

Essa mudança para células LFP e LMR demonstra o compromisso da GM em inovar na área de sustentabilidade e na transição para uma estrutura de veículos elétricos mais viável economicamente e ambientalmente.

À medida que os custos de produção caem, a expectativa é que as células LFP se tornem uma opção ainda mais acessível, contribuindo para uma redução significativa das emissões de carbono no setor automotivo.

Com investimentos contínuos e inovações tecnológicas, a GM se posiciona como um importante jogador na corrida pela energia renovável e pela sustentabilidade no setor automotivo.

Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)