
Academia e Público Aceitam o Uso de IA Generativa no Cinema, Revela Pesquisa
São Francisco, EUA — InkDesign News — A adoção de machine learning e inteligência artificial (IA) generativa na produção cinematográfica tem avançado, com novas diretrizes do Oscar reconhecendo e aceitando seu uso sem prejudicar as chances de premiação dos filmes.
Contexto da pesquisa
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou que filmes que utilizam IA generativa não serão desqualificados dos Oscars, desde que a criatividade humana permaneça central no processo. Essa atualização surge em um contexto de crescente uso de IA em diferentes etapas da produção de filmes, como dublagem, edição e efeitos visuais, além do impacto no debate sobre autoria e ética na indústria.
Para avaliar a recepção do público, pesquisadores conduziram um estudo nos Estados Unidos avaliando a reação de 500 participantes a roteiros gerados por IA.
Método proposto
O estudo se baseou em um experimento com machine learning para criação de pitches cinematográficos que continham sinopse, diretor, elenco, gênero, classificação e duração. Metade dos participantes foi informada que os roteiros foram gerados por IA, enquanto a outra metade não recebeu essa informação. Os modelos utilizados para a geração do conteúdo não foram detalhados, mas enfatizava-se a IA generativa como ferramenta auxiliar, não substituindo o papel do ser humano no produto final.
“Não houve um viés sistemático contra roteiros gerados por IA. As avaliações de diversão esperada e a probabilidade de assistir aos filmes foram semelhantes, independentemente do conhecimento prévio sobre o uso de IA.”
(“There was no systematic bias against AI-generated pitches. Ratings of anticipated enjoyment and likelihood of watching the films were broadly similar, regardless of whether the participants knew AI was involved.”)— Autores, Journal of Cultural Economics
Resultados e impacto
Os resultados indicam que o público está receptivo ao uso de IA generativa em fases iniciais da criação, desde que o produto final mantenha a autenticidade e autoria humana. Já em outros setores criativos, como música e artes visuais, a aceitação diminui quando se acredita que a IA é responsável por todo o conteúdo final. O estudo utiliza métricas qualitativas baseadas em julgamentos do público e reforça a necessidade de diretrizes éticas e transparência na aplicação da IA na indústria cinematográfica.
Essa aceitação do público, combinada com as novas regras da Academia, pode promover um modelo híbrido onde a IA complementa a criatividade humana, mas não a substitui.
O avanço dessas tecnologias sugere um futuro onde a colaboração entre humanos e máquinas redefine o processo criativo, exigindo debates contínuos sobre direitos autorais, créditos e impacto social.
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