Firefly expande presença no setor espacial com aquisição de R$ 855M

São Paulo — InkDesign News — Firefly Aerospace anunciou a aquisição da empresa de análises de defesa SciTec por cerca de US$ 855 milhões, avançando em sua missão de se tornar um player significativo no mercado de segurança nacional.
Detalhes da missão
A aquisição irá agregar à Firefly capacidades robustas em sistemas de aviso e rastreamento de mísseis. SciTec, baseada em Princeton, fornece ferramentas de consciência do domínio espacial e análises para clientes de defesa e inteligência. “A aquisição de SciTec alineará nossas capacidades de lançamento com uma expertise essencial em defesa”, disse Jim Lisowski, CEO da SciTec.
(“The acquisition of SciTec will align our launch capabilities with essential defense expertise.”)— Jim Lisowski, CEO, SciTec
Orçamento e cronograma
Firefly pagará aproximadamente US$ 300 milhões em dinheiro e US$ 555 milhões em ações novas, com previsão de fechamento até o final de 2025. Essa transação ocorre menos de dois meses após o IPO da Firefly, que foi avaliado em quase US$ 10 bilhões. “Estamos nos reposicionando como um contratante de defesa verticalmente integrado”, acrescentou Lisowski.
(“We are repositioning ourselves as a vertically integrated defense contractor.”)— Jim Lisowski, CEO, SciTec
Resultados científicos
SciTec já possui um contrato de US$ 259 milhões com a Força Espacial para desenvolver um sistema terrestre para satélites de detecção de mísseis. A empresa registrou uma receita anual de US$ 164 milhões até junho deste ano. “Com a colaboração entre o setor privado e o Pentágono, as parcerias comerciais para sistemas de rastreamento de mísseis se tornarão cada vez mais relevantes”, observou Lisowski.
(“With collaboration between the private sector and the Pentagon, commercial partnerships for missile tracking systems will become increasingly relevant.”)— Jim Lisowski, CEO, SciTec
A fusão de capacidades de lançamento da Firefly com as análises avançadas da SciTec promete não apenas otimizar sistemas de defesa, mas também ampliar o escopo da pesquisa espacial sob um novo eixo de segurança nacional.
Fonte: (TechCrunch – Space & Exploração)