
Brasília — InkDesign News — A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o governo do Panamá assinaram um memorando de entendimento em 12 de setembro, durante a inauguração do Centro Regional de Inovação em Vacinas e Biofármacos panamenho (CRIVB AIP), focando no fortalecimento da pesquisa e produção de vacinas.
Contexto e objetivos
A América Latina enfrenta desafios persistentes em saúde pública, especialmente no que diz respeito à produção e acesso a vacinas. O memorando assinado busca ampliar a capacidade do Panamá de desenvolver imunobiológicos, enfatizando a importância da cooperação regional. Os principais objetivos incluem a formação de profissionais, pesquisa translacional e a produção local de vacinas, visando atender às necessidades sanitárias da população panamenha e de outros países da região.
Metodologia e resultados
A iniciativa do CRIVB AIP, liderada pela Secretaria Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Panamá, estabelecerá uma planta de produção de vacinas e laboratórios especializados. A proposta abrange também programas de capacitação e cooperação regulatória. Segundo o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, “a assinatura deste documento consolida o compromisso da Fiocruz com parcerias que favoreçam o fortalecimento dos sistemas de saúde na América Latina e Caribe, promovendo a integração científica”
(“the signing of this document consolidates Fiocruz’s commitment to partnerships that enhance health systems in Latin America and the Caribbean, promoting scientific integration”).
Implicações para a saúde pública
O fortalecimento da capacidade de produção de vacinas no Panamá poderá impactar positivamente na resposta a surtos e pandemias, proporcionando maior agilidade na distribuição de imunobiológicos. O vice-diretor de Inovação de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Ricardo de Godoi, destacou que “esperamos avançar em projetos de grande impacto para a saúde pública regional, reafirmando a nossa vocação de instituições que trabalham pela ciência e pela equidade no acesso a vacinas”
(“we hope to advance high-impact projects for regional public health, reaffirming our vocation as institutions that work for science and equity in access to vaccines”).
As estratégias de implementação incluem o desenvolvimento de parcerias com o novo centro, aproveitando a infraestrutura logística e a posição geográfica do Panamá. Essas decisões têm o potencial de reforçar não só a soberania do país, mas também melhorar o acesso e a cobertura vacinal de toda a América Latina.
Em suma, a colaboração entre a Fiocruz e o Panamá poderá abrir novas frentes na luta contra doenças infecciosas, sendo um passo importante para políticas de saúde mais integradas e equitativas na região.
Fonte: Agência Brasil – Saúde