Finanças adotam inteligência artificial para otimizar processos

São Paulo — InkDesign News — A inteligência artificial generativa está começando a mostrar seu potencial nas funções financeiras, com um aumento na adoção por 19% das organizações financeiras, segundo um estudo recente da Deloitte. Embora os resultados iniciais estejam abaixo das expectativas, muitos CFOs se mostram otimistas quanto ao futuro.
Contexto da pesquisa
A análise da Deloitte realizada em 2024 sobre o estado da inteligência artificial generativa nas empresas destaca a crescente adoção dessa tecnologia em setores financeiros. Diversas organizações estão investindo em IA para otimizar a previsão de caixa, receita e gerenciamento de liquidez. A pesquisa revela uma mudança significativa, com 46% dos CFOs apontando para um aumento no investimento em IA nos próximos 12 meses, baseado em seu potencial de controle de custos e automação.
Método e resultados
O estudo utiliza uma abordagem quantitativa para coletar dados por meio de uma pesquisa aplicada a CFOs de diversas indústrias. Apesar de alguns departamentos de finanças ainda dependerem de processos manuais, a pesquisa sugere que o uso de ferramentas de IA, incluindo algoritmos baseados em modelos como GPT-4, pode melhorar a eficácia. No entanto, uma análise crítica ressalva que a performance do investimento em IA está 8 pontos percentuais abaixo das expectativas.
A tecnologia pode ajudar a controlar custos por meio de autoatendimento e automação, além de liberar os trabalhadores para tarefas de maior produtividade.
(“technology’s potential to help control costs through self-service and automation and free up workers for higher-level, higher-productivity tasks.”)— Deloitte’s CFO Signals survey
Implicações e próximos passos
As aplicações práticas da inteligência artificial generativa podem transformar radicalmente o cenário financeiro, proporcionando aos profissionais mais tempo para tarefas estratégicas. No entanto, desafios permanecem, especialmente em relação às limitações matemáticas dos modelos de linguagem. Robyn Peters, da Deloitte, enfatiza que o setor financeiro ainda opera com práticas antiquadas e que a adoção de IA é essencial. “Não há razão para que isso não possa ser feito — e, de fato, a IA facilita bastante isso” (não há razão para que isso não possa ser feito — e, de fato, a IA facilita bastante isso).
Se CFOs acham que podem apenas ficar observando a evolução da IA nos próximos cinco anos, podem perder para concorrentes mais ágeis que estão experimentando ativamente nesse espaço.
(“If CFOs think they can just sit by for the next five years and watch how AI evolves, they may lose out to more nimble competitors that are actively experimenting in the space.”)— Robyn Peters, Deloitte Consulting LLP
Portanto, a implementação de ferramentas de IA na função financeira apresenta um potencial significativo e requer uma abordagem proativa por parte dos líderes do setor. À medida que mais profissionais de finanças se familiarizam com essas tecnologias, a transformação prometida se torna mais palpável.
Fonte: (MIT Technology Review – Artificial Intelligence)