Final Fantasy enfrenta problemas, mas combate por turnos se destaca

São Paulo — InkDesign News — O impacto de novos lançamentos na indústria de games continua a moldar a cultura geek, com títulos como Clair Obscur e suas mecânicas de RPG inspirando conversas sobre o futuro da franquia Final Fantasy.
Lançamento e features
Clair Obscur: Expedition 33, um RPG de fantasia em turnos, foi lançado recentemente e causou burburinho no cenário gamer, oferecendo uma abordagem que muitos fãs da Final Fantasy estão clamando que a série deveria explorar. O jogo apresenta um estilo clássico que contrasta com as abordagens mais recentes de Final Fantasy XVI e Final Fantasy VII Rebirth com suas mecânicas de ação em tempo real. O produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida, afirmou: “Com esta questão de turn-based versus action, tende a isolar a jogabilidade apenas ao sistema de batalha” (
“With this question of turn-based versus action, it tends to isolate the gameplay to just the battle system.”
— Naoki Yoshida, Produtor, Square Enix
).
Recepção e audiência
A recepção de Clair Obscur foi extremamente positiva, com críticas destacando sua jogabilidade e a nostalgia de suas mecânicas em turnos. O título atraiu uma audiência crescente, especialmente entre fãs que anseiam por experiências mais tradicionais dentro do gênero. Kriticas a Final Fantasy XVI são diversas, apontando que a sua jogabilidade, embora marcante e satisfatória, não se aprofunda em sistemas subjacentes que poderiam enriquecer a experiência do jogador. “Algo que muitos dos diálogos sobre Clair Obscur sobre Final Fantasy perdem de vista é que o combate não é onde este último tem falhado nos últimos anos” (
“Something I think a lot of the conversations lording Clair Obscur over Final Fantasy’s head miss are that combat isn’t where the latter has faltered in recent years.”
— Autor Anônimo, Kotaku
).
Tendências e mercado
O debate atual sobre o futuro dos jogos da franquia Final Fantasy aponta para um desejo por uma combinação de elementos visuais sofisticados e narrativas mais envolventes. Ambos FFXVI e Rebirth receberam críticas quanto à sua narrativa, que muitos consideram com problemas significativos. Final Fantasy VII Rebirth foi elogiado por sua apresentação, mas criticado por “diluir momentos importantes do material original” (
“Rebirth bungles many of the original source material’s most important moments without providing interesting new interpretations.”
— Autor Anônimo, Kotaku
).
Além disso, títulos como Dragon Quest XII ainda são esperados por fãs que anseiam por RPGs com mecânicas de turnos, ressaltando o apelo contínuo que este estilo de jogo tem entre a audiência. Com eventos futuros de anúncios para novos RPGs e DLCs sendo planejados, a indústria de games continua a evoluir de acordo com as expectativas dos jogadores.
Fonte: (Kotaku – Cultura Tech & Geek)