
São Paulo — InkDesign News — A mais recente série do universo “Alien”, intitulada “Alien: Earth,” leva os espectadores ao ano de 2120, dois anos antes da icônica missão da tripulação da nave “Nostromo,” segundo o diretor Noah Hawley.
Detalhes da missão
O enredo da série gira em torno de um futuro distópico, onde a Terra é dominada por cinco corporações principais, entre as quais a Prodigy, liderada pelo jovem trillionaire Boy Kavalier, interpretado por Samuel Blenkin. A Prodigy se destaca por desenvolver um método que transfere a consciência humana para corpos sintéticos, uma inovação que promete revolucionar a vida pós-humana.
Tecnologia e objetivos
A série explora a possibilidade de transferir a consciência, utilizando um processo chamado Hybrid, onde crianças com doenças terminais têm suas mentes transferidas para corpos sintéticos. Kavalier acredita que a mente infantil é mais maleável. Como afirmou Dr. Hidenori Tanaka, especialista em IA e física da Universidade de Harvard, “esse método requereria o registro de tudo o que acontece no cérebro usando eletrodos ou medidas ópticas para criar um mapa neural.”
A transferência de consciência poderá ser uma cópia, não o original, questionando o que significa o ‘eu’.
(“An uploaded mind might be a copy, not the original, questioning what ‘self’ means.”)— Professor Sylvester Kaczmarek, Expert em IA
Próximos passos
Na realidade, a transferência de consciência ainda é uma questão debatida e projetada para o futuro distante. “Ainda estamos decadas, se não séculos, de alcançar essa realidade,” complementa Marvin Kopka, pesquisador em IA na Technische Universität Berlin. Adicionalmente, questões relacionadas à ética e equidade no acesso a essa tecnologia emergem, levantando a possibilidade de uma “divisão digital da imortalidade.”
O avanço tecnológico pode não ser o que imaginamos; pode ser completamente diferente do que já conhecemos.
(“Inventions, innovation, and technological progress come at you sideways.”)— Rohit Patel, Diretor da Meta Superintelligence Labs
Ainda existe a necessidade de regulamentações sobre consentimento, governança, segurança cibernética e privacidade de dados antes de transferir qualquer forma de consciência. Essa discussão é vital, especialmente para evitar cenários semelhantes aos da série “Black Mirror”. O avanço da explorações espaciais e na compreensão da consciência humana pode ser profundo e transformador.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)