
Genebra — InkDesign News — As negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China reiniciaram em Genebra, no dia 10, marcando um passo em direção à redução das tensões comerciais decorrentes das tarifas estabelecidas durante a administração Trump.
Panorama econômico
No contexto de uma guerra comercial que tem provocado desaceleração no comércio bilateral, as partes buscam formas de reconciliar diferenças substanciais que têm afetado suas economias. As tarifas impostas por ambos os lados, com os EUA aplicando 145% sobre a maioria dos produtos chineses, e a China respondendo com tarifas de 125% sobre as importações americanas, criaram um ambiente de incerteza econômica. Recentemente, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, declarou que, apesar de não se esperar um acordo abrangente, as reuniões representam um avanço significativo.
Indicadores e análises
Especialistas em logística reportam uma diminuição acentuada no comércio entre os dois países, resultante das tarifas elevadas. Economistas argumentam que mesmo uma redução das tarifas pela metade poderá não ser suficiente para restaurar os níveis normais de comércio. As análises indicam que uma diminuição de 50% é crucial para uma eventual normalização das atividades comerciais. “Não se deve esperar um grande acordo comercial das reuniões”, afirmou Bessent.
“A redução das tarifas precisa ser significativa para impactar positivamente o comércio”,
(“The tariff reduction needs to be substantial to positively impact trade”)— Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA
Impactos e previsões
A continuidade da atuais tarifas tem efeitos diretos sobre as indústrias envolvidas, bem como sobre os consumidores, que enfrentam preços elevados. O presidente Trump sugeriu, poucas horas antes das negociações em Genebra, a possibilidade de reduzir as tarifas sobre produtos chineses para 80%, ao mesmo tempo em que exigiu que a China “abrisse seu mercado para os EUA”. As previsões englobam uma atmosferas de expectativa cautelosa, com análises apontando que o desfecho dessas negociações poderá determinar a trajetória econômica dos próximos anos.
“É uma oportunidade para redefinir nosso comércio, mas as exigências precisam ser equilibradas,”
(“It’s an opportunity to redefine our trade, but the demands need to be balanced,”)— He Lifeng, Vice-premiê da China
Os próximos desdobramentos da pauta comercial deverão ser acompanhados de perto, uma vez que as decisões tomadas em Genebra podem influenciar significativamente não apenas a relação bilateral, mas também a dinâmica econômica global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)