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Ciência & Exploração

Estudo sugere leopardos como predadores de ancestrais humanos

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Alcalá de Henares — InkDesign News — Um novo estudo conduzido pela Universidade de Alcalá, na Espanha, e publicado nos Annals of the New York Academy of Sciences, sugere que os primeiros representantes do gênero Homo, especificamente o Homo habilis, eram mais frequentemente presas do que predadores, há cerca de 2 milhões de anos no desfiladeiro de Olduvai, Tanzânia.

O Contexto da Pesquisa

A evolução dos primeiros hominídeos tem sido marcada por debates sobre quando e como nossos ancestrais ascenderam na cadeia alimentar. Pesquisas anteriores apontavam para o Homo habilis como um dos primeiros humanos a utilizar ferramentas de pedra de forma sistemática, sinalizando o suposto início de um comportamento predominantemente predatório. Essa visão, porém, está sendo revista à luz de novas evidências fósseis sobre suas interações com grandes carnívoros africanos.

Resultados e Metodologia

A equipe espanhola aplicou modelos avançados de aprendizagem de máquina para analisar marcas de mordida em dois fragmentos de mandíbulas fossilizadas de H. habilis. O algoritmo foi treinado com um banco de imagens de cerca de 1.500 fotos de marcas deixadas por carnívoros atuais, como leões, crocodilos e hienas. As impressões triangulares nos fósseis analisados mostraram, com mais de 90% de probabilidade, correspondência com dentes de uma espécie ancestral de leopardo. Segundo os autores:

“The implications of this are major, since it shows that H. habilis was still more of a prey than a predator”.
(“As implicações disso são significativas, já que mostra que H. habilis ainda era mais presa do que predador”.)

— Coautores do estudo, Universidade de Alcalá

Outro ponto reforçado é a ausência de marcas compatíveis com a predação por hienas, carnívoras que destroem ossos. Segundo os pesquisadores, esse dado sugere que os ancestrais humanos não conseguiam afastar predadores de alto nível de suas presas:

“This suggests that H. habilis was unable to fend off top predators from their kills”.
(“Isso sugere que H. habilis não conseguia afastar predadores de topo de suas próprias caças”.)

— Autores do estudo, Universidade de Alcalá

Implicações e Próximos Passos

O estudo coloca em xeque a ideia de que ferramentas de pedra teriam proporcionado predominância predatória precoce aos hominídeos. Embora o H. habilis seja associado ao uso inicial de ferramentas — um dos marcos da evolução humana —, novos fósseis com marcas similares reforçariam a visão de que os hominídeos continuaram vulneráveis aos carnívoros por mais tempo do que se imaginava. Para a paleobiologia, esses achados destacam a importância do contexto ecológico e das interações com predadores no desenvolvimento evolutivo do Homo.

Especialistas afirmam que investigações futuras, baseadas em análises comparativas com outros fósseis de hominídeos e carnívoros, serão fundamentais para mapear a real trajetória desses ancestrais até a ascensão ao topo da cadeia alimentar.

O próximo passo na pesquisa será expandir a análise para um maior número de espécimes em diferentes locais da África, a fim de determinar se o padrão é recorrente. Descobertas adicionais poderão indicar que, enquanto dominavam a tecnologia das ferramentas, os primeiros humanos ainda lutavam para conquistar seu lugar entre os predadores do pleistoceno.

Fonte: (Popular Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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