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Ciência & Exploração

Estudo revela tornados espaciais no entorno da Terra

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Ann Arbor — InkDesign News — Pesquisadores da Universidade de Michigan divulgaram no início de outubro um estudo inovador sobre “tornados espaciais”, pequenas e furtivas estruturas de plasma solar capazes de provocar tempestades geomagnéticas na Terra. A pesquisa, publicada no periódico The Astrophysical Journal, utiliza simulações avançadas e propõe novas estratégias de monitoramento do clima espacial.

O Contexto da Pesquisa

Nos últimos meses, tempestades solares intensas, originadas de erupções na superfície solar, afetaram redes elétricas, órbitas de satélites e rotas de aviação. Ao contrário das ferramentas sofisticadas de meteorologia terrestre, a astronomia dispõe de menos recursos para prever esses fenômenos cósmicos. A equipe liderada pelo professor Chip Manchester identificou lacunas significativas na detecção de pequenas estruturas conhecidas como “flux ropes” ou tornados espaciais, sobretudo aquelas não associadas às tradicionais ejeções de massa coronal (CMEs) monitoradas por telescópios solares.

Resultados e Metodologia

O estudo apresentou um novo modelo computacional capaz de simular flux ropes estreitos, com apenas 3.000 a 6 milhões de milhas de diâmetro. Os dados mostram que esses vórtices, apesar do tamanho reduzido, possuem campos magnéticos suficientemente fortes para desencadear tempestades geomagnéticas. Segundo Chip Manchester:

“Nossa simulação mostra que o campo magnético nesses vórtices pode ser forte o suficiente para desencadear uma tempestade geomagnética e causar sérios problemas.”
(“Our simulation shows that the magnetic field in these vortices can be strong enough to trigger a geomagnetic storm and cause some real trouble.”)

— Chip Manchester, Professor, Universidade de Michigan

Os modelos revelam que muitos desses “tornados” se formam quando as CMEs atravessam ventos solares mais lentos, criando estruturas em espiral semelhantes à neve empurrada por um arado. Ainda assim, esses fenômenos passam despercebidos pelas estações de monitoramento atuais, incapazes de flagrar pequenas variações de plasma.

Implicações e Próximos Passos

A equipe sugere como solução o projeto Space Weather Investigation Frontier (SWIFT), que propõe uma constelação de cinco espaçonaves distribuídas em formação piramidal para ampliar perspectivas sobre o vento solar. O diferencial seria o uso de velas solares, captando energia de fótons para sustentar sondas na gravidade solar sem consumo elevado de combustível. No entanto, o projeto ainda se encontra em fase de proposta e visa inspirar sistemas mais amplos para futuras missões de monitoramento.

“Precisamos encontrar proativamente estruturas como esses flux ropes em direção à Terra e antecipar seus impactos para emitir alertas confiáveis sobre o clima espacial.”
(“We need to proactively find structures like these Earth-bound flux ropes and predict what they will look like at Earth to make reliable space weather warnings for electric grid planners, airline dispatchers and farmers.”)

— Mojtaba Akhavan-Tafti, Pesquisador, Universidade de Michigan

Os autores pontuam que monitorar o Sol apenas de um ângulo equivale a rastrear um furacão com um único anemômetro, destacando a necessidade de sistemas multiplataforma para compreensão integral do clima espacial.

A implementação do SWIFT, junto ao potencial uso de velas solares, promete inaugurar uma nova era de previsibilidade e resposta a ameaças cósmicas. Enquanto o projeto não é concretizado, especialistas consideram essas iniciativas passos essenciais rumo a sistemas globais e ágeis de alerta para tempestades solares e seus potenciais impactos na infraestrutura terrestre.

Fonte: (Popular Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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