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Ciência & Exploração

Estudo revela que peixe de 310 milhões de anos tinha língua especial

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São Paulo — InkDesign News — Pesquisadores descobriram que Platysomus parvulus, uma espécie de peixe ósseo que viveu há 310 milhões de anos, apresentava um inovador sistema de alimentação chamado “tongue bite”, único entre os peixes dessa era.

Contexto da descoberta

A descoberta do Platysomus parvulus ocorreu em formações rochosas do Carbonífero no condado de Staffordshire, Reino Unido. Este peixe viveu no início do subperíodo Pennsylvaniano, uma época em que os peixes ósseos estavam explorando novas formas de se alimentar. O Platysomus parvulus é considerado um elo perdido entre os peixes de mandíbula simples e os mais avançados que evoluíram posteriormente.

Métodos e resultados

A equipe de paleontólogos, incluindo Dr. Matt Friedman da Universidade de Michigan e Dr. Sam Giles da Universidade de Birmingham, usou tomografia computadorizada de alta resolução para reconstruir a anatomia interna do espécime. Essa técnica revelou placas de dentes bem desenvolvidas na boca do animal, que o permitiram triturar e moer alimentos duros, como conchas e insetos. “Ficamos surpresos ao ver uma série de placas de dentes bem desenvolvidas dentro da boca do animal”, afirmou Friedman.

“Um dos aspectos mais poderosos que temos para entender a evolução é a adaptação. Vemos que diferentes tipos de criaturas podem ajustar-se a demandas semelhantes de maneiras diversas.”
(“One of the most powerful things we have for understanding evolution is adaptation. We can see that different kinds of creatures can adjust to similar kinds of demands in different ways.”)

— Dr. Matt Friedman, Paleontólogo, Universidade de Michigan

Até agora, o peixe mais antigo conhecido a possuir essa estrutura de alimentação era significativamente mais recente, datando de 150 milhões de anos depois. Isso destaca a singularidade do Platysomus parvulus e sua importância na história evolutiva dos peixes.

Implicações e próximos passos

Os resultados da pesquisa sugerem que o sistema de “tongue bite” evoluiu independentemente em diferentes grupos de peixes ao longo do tempo, incluindo espécies modernas como trutas e peixes ósseos. “Depois de várias vezes, isso nos diz um pouco sobre as restrições à mudança evolutiva”, comentou Dr. Matthew Kolmann da Universidade de Louisville. Essa pesquisa não apenas elucida como os peixes evoluíram após a extinção em massa do final do Devoniano, mas também abre espaço para futuras investigações sobre as adaptações alimentares em outros grupos.

A pesquisa destaca a importância de entender a evolução das adaptações alimentares em ambientes diversos. O Atlântico poderia fornecer mais informações sobre as adapatações ao longo do tempo e como as espécies se desenvolvem para atender às necessidades alimentares.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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