
New era of magnetization: Research sheds light on future applications in spintronics and valleytronics
5 hours ago
Waco, EUA — InkDesign News —
Uma nova pesquisa global revela que florescer na vida envolve mais do que simplesmente ser feliz, e destaca que países em desenvolvimento lideram rankings de bem-estar geral, trazendo novas perspectivas para estudos sobre qualidade de vida.
Contexto da descoberta
Pesquisadores das universidades Baylor e Harvard conduziram um amplo estudo que abrangeu mais de 207 mil pessoas em 22 países e Hong Kong, tornando-o um dos maiores focados em bem-estar até hoje. O estudo, publicado na revista Nature Mental Health, analisou seis áreas essenciais do florescimento humano: felicidade, saúde, sentido de vida, caráter, relacionamentos e segurança financeira.
Enquanto países como Indonésia, México e Filipinas apresentaram os maiores índices de florescimento, nações tradicionalmente bem posicionadas em rankings de felicidade, como Suécia e Estados Unidos, se mostraram medianas em termos de florescimento, sugerindo que bem-estar é um conceito multifacetado e não linear.
Métodos e resultados
A pesquisa utilizou um conjunto de 12 perguntas para mensurar o florescimento, incluindo avaliações de saúde física e mental, propósito de vida, caráter moral, qualidade das relações interpessoais e preocupações financeiras. A coleta de dados foi realizada em mais de 40 idiomas nas seis partes habitadas do planeta, representando cerca de 64% da população mundial.
Um destaque significativo do estudo aponta que o florescimento tende a aumentar com a idade, revelando que os jovens enfrentam desafios maiores nesse aspecto. Países como Tanzânia e Polônia mostraram resultados um pouco melhores para esse grupo etário, mas de modo geral, os jovens relataram falta de propósito e maior estresse associado à competitividade por melhores empregos — um fenômeno mais comum em países desenvolvidos.
“Talvez uma das características mais preocupantes desses dados seja que, somando os 22 países, o florescimento tende a aumentar com a idade, de modo que os indivíduos mais jovens relatam os níveis mais baixos de florescimento.”
(“Perhaps one of the more troubling features of this data is that we find that when we aggregate across the 22 countries, flourishing tends to increase with age, so that the youngest individuals are reporting the lowest levels of flourishing.”)— Tyler VanderWeele, professor de epidemiologia, Harvard T.H. Chan School of Public Health
Além disso, o estudo destacou um desafio importante em países mais ricos: embora apresentem maior segurança financeira, perdem pontos em aspectos como relacionamentos significativos e propósito de vida, o que levanta questões sobre os efeitos do desenvolvimento econômico sobre valores sociais e emocionais.
“Jovens estão nos dizendo que algo está errado.”
(“Young people are telling us something is wrong.”)— Felix Cheung, professor assistente de psicologia, University of Toronto
Implicações e próximos passos
O estudo abre caminho para investigações longitudinais, já que os pesquisadores planejam acompanhar anualmente os participantes ao longo de cinco anos para entender melhor os determinantes do “bom viver”. Eles defendem que focar exclusivamente no aumento da felicidade material não é suficiente para promover o florescimento integral. Isso sugere necessidade de políticas públicas que valorizem também os aspectos relacionais, emocionais e existenciais da vida.
Reconhece-se ainda que eventos como conflitos e desastres naturais continuam a impactar negativamente o florescimento, indicando a importância de soluções estruturais, além do desenvolvimento individual.
Essa pesquisa oferece um novo panorama para a ciência do bem-estar ao explorar de forma abrangente e diversificada as múltiplas dimensões do florescimento, ampliando a discussão além dos indicadores tradicionais de felicidade.
Para leitores interessados em aprofundar-se sobre o tema, há recursos adicionais disponíveis na Harvard University sobre como florescer.