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Ciência & Exploração

Estudo revela que Australopithecus e Homo usavam diferentes garras

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa liderada pela Dra. Samar Syeda, do Museu Americano de História Natural, revelou que duas espécies de hominídeos, Australopithecus sediba e Homo naledi, apresentaram diferenças significativas em sua morfologia dos ossos dos dedos, sugerindo diversas habilidades de destreza e escalada.

Contexto da descoberta

O Australopithecus sediba, que viveu há aproximadamente 2 milhões de anos, e o Homo naledi, que existiu entre 335.000 e 236.000 anos atrás, são duas espécies que apresentam uma combinação de características semelhantes a macacos e humanos. A pesquisa investiga como essas variações influenciam a habilidade de manipular objetos, indo além das simples estruturas ósseas, e analisando como esses hominídeos podem ter interagido com seu ambiente.

Métodos e resultados

Os pesquisadores focaram em duas mãos fossilizadas, uma de Australopithecus sediba e outra de Homo naledi, para determinar a variação na morfologia dos ossos dos dedos. Apesar de nenhuma dessas espécies ter sido encontrada associada a ferramentas de pedra, a morfologia das mãos sugere um nível de destreza maior que o de chimpanzés ou gorilas atuais. O estudo examina a espessura do osso cortical nas falanges, que pode indicar como as mãos eram usadas. Os resultados mostraram que o Australopithecus sediba tinha uma distribuição de osso cortical semelhante aos primatas, mas um polegar e um dedo mínimo mais parecidos com os de humanos.

“Esses dois dígitos são mais propensos a refletir potenciais sinais de manipulação, pois são menos utilizados ou recebem menos carga durante a escalada.”
(“These two digits are more likely to reflect potential signals of manipulation because they are less often used or experience less load during climbing or suspensory locomotion.”)

— Dr. Samar Syeda, Pesquisadora, Museu Americano de História Natural

Implicações e próximos passos

O Homo naledi, por sua vez, apresenta um padrão curioso de espessura nos ossos: uma sinalização semelhante à humana nas falanges proximais e um indício primata nas falanges intermediárias. Esses achados sugerem que essa espécie pode ter utilizado diferentes tipos de pegadas, similar a como escaladores modernos empregam gripes de ponta. “Esse padrão distinto foi inesperado e indica que Homo naledi possivelmente usou e carregou diferentes regiões de seus dedos de maneiras distintas”, observou Dr. Syeda.

Com a necessidade de mais investigações, a equipe pretende aprofundar o conhecimento sobre como essas espécies combinaram a destreza necessária para o uso de ferramentas com suas aptidões de escalada em ambientes distintos da paisagem sul-africana. O trabalho contribui para a compreensão de que a evolução humana não é uma linha reta, mas sim uma série de “experimentos” que equilibravam a necessidade de manipulação e locomoção.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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